Com Lula, André Ceciliano ultrapassa Romário na corrida pelo Senado

Pesquisa lPEC aponta ainda empate técnico entre Claudio Castro e Freixo e vantagem de Lula sobre Bolsonaro no Rio

 27/05/2022     Eleições 2022      Edição 399
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Com o apoio de Lula, o deputado André Ceciliano (PT) ultrapassa Romário (PL), apoiado por Jair Bolsonaro, na disputa ao Senado pelo Rio de Janeiro. Essa é grande novidade revelada pela pesquisa do Ipec, realizada entre os dias 19 e 22 de maio, com 1.008 entrevista, em todo o Estado do Rio de Janeiro, a pedido da Rio Indústria. Neste cenário, o petista teria 40% dos votos, contra 34% de Romário, acima da margem de erro da amostra, de 3 pontos percentuais. Dos eleitores ouvidos, 20% afirmam que anulariam o voto e 5% não souberam responder.

Para o Governo do Estado, a situação segue em rigoroso empata técnico entre o governador Claudio Castro (PL) com 18%, e Marcelo Freixo (PSB), com 17%. Na sequência, aparecem Rodrigo Neves (8%), Eduardo Serra (6%), Cyro Garcia (5%), Felipe Santa Cruz (2) e Paulo Ganine (1). Brancos e nulos somaram 30% e 13% não souberam responder. A pesquisa testou ainda o nome de Marcelo Crivella ao governo. Nesse caso, Castro e Crivella teriam 16% cada, contra 15% de Marcelo Freixo.

Para Presidente da República, a pesquisa revela que Lula continua liderando no estado, com 46% dos votos, contra 31% de Jair Bolsonaro, num cenário que leva em conta vários outros candidatos. Nesta simulação, Ciro Gomes aparece com 4% e João Dória, que anunciou que sairá da disputa, com apenas 2%. André Janones, Felipe D`Ávila e Simone Tebet aparecem com 1% cada. Os demais - Luciano Bivar, Leonardo Péricles e Paulo Marçal - não pontuaram.

Senado

Num cenário em que não são testados apoios de Lula e Bolsonaro ao Senado, Romário lidera com 29%, seguido por Cabo Daciolo (PDT), com 10%. Alessandro Molon e Daniel Silveira têm 8%, em empate técnico do André Ceciliano (foto), com 6% dos votos. Considerando a margem de erro para cima e para baixo, o segundo lugar para o Senado estaria empatado.

 

Fonte O Dia