A fazenda Manga Larga, de 1715, deu origem ao cavalo Mangalarga
É chegada a hora de contribuir para esclarecer a origem do nome de batismo da raça de cavalos Manga Larga
30/06/2023
História
Edição 456
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Eu sou Lauro Siqueira Campos de
Barros, conhecido como Guardião Paty. Meus amigos e amigas, é chegada a hora de
contribuir para esclarecer a origem do nome de batismo da raça de cavalos Manga
Larga.
O nome é originário da Fazenda Manga
Larga, situada aqui em Paty do Alferes, Rio de Janeiro, datada de 1715, às
margens do Caminho Novo do Garcia Rodrigues Paes (1704).
O termo Manga Larga existe bem antes
de ser usado para batizar o cavalo, uma vez que a propriedade foi fundada em 29
de outubro de 1715. O cavalo Manga Larga foi um cruzamento dos cavalos lusitano
da Couldelaria Real do Alter do Chão, trazido por Dom João VI quando veio para o Brasil, em 1808, fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte na Europa.
É uma raça de cavalo
desenvolvida no Brasil a partir de garanhões Alter Real de Portugal com éguas
coloniais espanholas que já existiam no país.
Esse fato significa que o termo Manga
Larga já existia à época de desembarque da família Real. A disseminação do nome
e da nova raça de cavalos ocorreu quando os proprietários da Fazenda, ao
chegarem à Corte do Rio montados, eram perguntados:
"- Que belos cavalos são esses?
- São cavalos da Fazenda Manga Larga."
E, assim, a nova raça Mangalarga
caiu no gosto do brasileiro e é apreciada até hoje.
Palavra de Guardião. E tome chão.