Atos do dia 2 mostram força e projetam derrota de Bolsonaro

Calcula-se que cerca de 700 mil pessoas participaram dos atos em defesa do impeachment do presidente. Eles mostram ainda a unidade de diversas forças políticas.

 08/10/2021     Fala Bizerra!      Edição 366
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As manifestações do dia 2 de outubro foram mais uma demonstração da indignação que toma conta do Brasil com o desastre do governo Bolsonaro. O #ForaBolsonaro sacudiu o país em 304 cidades brasileiras, incluindo todas as capitas, além de protestos em outros países, como Alemanha, Argentina, Canadá, Estados Unidos, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Porto Rico, Portugal, Suíça, Dinamarca, Bélgica, Áustria, Holanda, Irlanda, México e República Checa.

Calcula-se que cerca de 700 mil pessoas participaram dos atos em defesa do impeachment do presidente. Eles mostram ainda a unidade de diversas forças políticas.

São Paulo

Em São Paulo, o ato contou com a presença de Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSOL), Luciana Santos (PCdoB), Orlando Silva (PCdoB-SP), Jandira Feghali (PCdoB) e Manuela D'Ávila (PCdoB). Além disso, representantes do centrão e da direita, como o vice-presidente da Câmara Federal Marcelo Ramos (PL-AM), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), mandaram vídeos.

Os partidos somaram-se às centrais sindicais CTB, CUT, Força Sindical e Nova Central, além de MST, MTST, CMP, Acredito, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, UNE, ABI, Coalização Negra por Direitos e Direitos Já. É a demonstração de que a luta pelo "Fora Bolsonaro" continua crescendo cada vez mais e com mais setores da sociedade participando.

É com unidade e amplitude que podemos enfrentar e vencer um governo que só ataca os direitos trabalhistas e não tem um projeto para fazer crescer a economia e gerar empregos. Seguimos firmes na luta por um Brasil melhor.

Marcelo Bizerra é dirigente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Miguel Pereira e Paty do Alferes, Diretor da Central Sindical CTB e presidente da ONG Reviva.