Globo, Folha e Estadão atacam a Petrobrás para esconder o fracasso das privatizações, diz Lindbergh

Deputado rebateu os recentes editoriais da mídia corporativa contra a retomada estratégica do setor de petróleo e gás natural

 26/01/2024     Política Nacional      Edição 485
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O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) é mais uma voz do campo governista a denunciar o esforço articulado da imprensa corporativa em atacar as iniciativas do governo do presidente Lula para retomar o setor de petróleo após a destruição causada pela Lava Jato. 

Anteriormente, o ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, havia denunciado a articulação conjunta da mídia corporativa contra os projetos do governo. As postagens fazem referência aos editoriais dos jornais O Globo, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo dos últimos dias com ataques aos projetos do governo Lula para o desenvolvimento da economia nacional, que focam na retomada dos investimentos em refino do petróleo brasileiro e de fontes de energia renovável pela Petrobrás. Entre estes projetos, está a retomada dos investimentos estratégicos na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. 

Segundo o parlamentar, as três publicações da mídia corporativa fazem um esforço "proposital" para descredibilizar a Petrobrás, buscando "tirar a atenção" do fracasso das privatizações que foram realizadas nos últimos anos no setor de petróleo e gás natural. 

"Não é surpresa quando lembramos que esses mesmos veículos de comunicação apoiavam a Lava Jato, Moro e Dallagnol, os maiores responsáveis pelo Desmonte e Desmoralização da Petrobrás! Eles são porta-vozes do grande capital e não representam as necessidades e vontades do povo brasileiro!", escreveu Lindbergh em postagem na plataforma social X (antigo Twitter). 

Ministro Paulo Pimenta

O ministro Paulo Pimenta foi certeiro nesta afirmação: "existe uma articulação da grande mídia indo de encontro aos interesses soberanos do Brasil materializados na Petrobrás! A sincronia dos editorais do Estadão, Folha e O Globo são propositais na desqualificação da capacidade da Petrobrás em ser uma campeã em produção de óleo e gás! Além do mais, ao atacar a empresa essa grande mídia corporativa busca tirar a atenção dos fracassos explícitos das privatizações e minimizar o potencial de independência do Brasil em relação aos grandes oligopólios internacionais do ramo de energia. Não é surpresa quando lembramos que esses mesmos veículos de comunicação apoiavam a Lava Jato, Moro e Dallagnol, os maiores responsáveis pelo desmonte e desmoralização da Petrobrás! Eles são porta-vozes do grande capital e não representam as necessidades e vontades do povo brasileiro!", disse o ministro.

Gleisi Hoffmann

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais para acusar o jornal O Globo de ser contra a retomada das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, anunciada pelo ex-presidente Lula na última semana. Segundo ela, o jornal sempre foi contra a Petrobras e o pré-sal e defende a privatização e a importação de combustíveis.

Gleisi lembrou que O Globo foi contra a campanha do Petróleo é Nosso, que criou a Petrobrás, e que um de seus colunistas, Sardenberg, disse que o petróleo do pré-sal só existia na campanha do governo. Gleisi afirmou que o jornal quer proibir a Petrobrás de refinar o petróleo que produz no Brasil e que isso faz parte da política imposta pelo golpe do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.