O Miguel Pereira Atlético Clube volta para os sócios

Depois de um longo processo judicial, finalmente o Miguel Pereira Atlético Clube, com seus 95 anos, volta para os braços dos sócios. Segundo o presidente do MPAC, Lélio Casanova, "foram anos de luta e de angústia, mas sabíamos o que tinha que ser feito, e que a lei estava do nosso lado. Foram muitos associados que travaram essa luta conosco. Tínhamos um núcleo jurídico, formado pelos advogados Edward Leão, Frederico Costa e Carlos Eduardo L. Aleixo. Um grupo de sócios e não-sócios dividiram as despesas mensais durante todo esse período de inatividade da sede. O juiz nos deu posse e a vice-presidente Sueli foi quem recebeu oficialmente o clube de volta. Agora, estamos na fase de levantamento das reformas e legalização com a desinterdição do clube por parte do Corpo de Bombeiros, para que possamos realmente abrir o Miguel Pereira aos sócios. Até a piscina está interditada. Não foi deixada nenhuma listagem, todos os computadores foram levados, mas já estamos comprando novos equipamentos, e voltaremos a ser o Clube que sempre foi",  disse Lélio Casanova.

Segundo Lélio, durante esse processo, pode-se dizer que houve três grandes vitórias. A primeira foi ainda com a juíza Amanda no último dia antes de entrar no recesso de 2022, quando ela concedeu liminar proibindo qualquer tipo de demolição das instalações do Clube. A segunda foi no Tribunal de Justiça, quando foi mantida essa liminar por três votos a zero pela continuidade da proibição de demolir qualquer instalação do Clube, e a terceira foi agora com Dr. Pedro, o juiz de Paty do Alferes (que está respondendo pela Comarca de Miguel Pereira) com uma sentença de 42 páginas favorável ao nosso retorno.