Mototaxistas e entregadores de delivery podem ter isenção de IPVA no RJ
Segundo dados divulgados, em 2022, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil reúne, aproximadamente 1,5 milhão de pessoas trabalham com transporte de passageiros e entrega de mercadorias
25/08/2023
Alerj
Edição 464
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Profissionais que
usam motocicletas para atuar em transporte de passageiros e entregas de
delivery no estado do Rio de Janeiro podem ser isentos do pagamento anual do IPVA
(Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Isso é o que prevê um
projeto de lei apresentado na Alerj, que poderá beneficiar mais de 30 mil
mototaxistas, somente na cidade do Rio, segundo estimativa da Prefeitura. De
autoria do deputado Rosenverg Reis (MDB), o PL 1.036/2023 inclui no rol de
isenções da incidência do IPVA as motocicletas de propriedade de profissionais
regidos pela Lei Federal nº 12.009, de 2009. Com a lei, as profissões de
mototaxista e motoboy foram regulamentadas sob regras gerais.
"Desde a
pandemia, quando o serviço de delivery despontou como solução para o isolamento
social, e muitos foram empurrados para a informalidade, por conta do
desemprego, houve aumento expressivo do número de profissionais que usam
motocicletas de forma autônoma como fonte de renda. A proposta chega como mais
um incentivo a esses trabalhadores cujas atividades já estão, inclusive,
regulamentadas por Lei Federal, e que são essenciais para a dinâmica social e a
economia do Estado", ressaltou o deputado.
Segundo dados
divulgados, em 2022, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o
Brasil reúne, aproximadamente 1,5 milhão de pessoas trabalham com transporte de
passageiros e entrega de mercadorias, sendo que 61,2% são motoristas de
aplicativo ou taxistas, 20,9% fazem entrega de mercadorias em motocicletas e
14,4% são mototaxistas.
Um levantamento
feito pelo Instituto Locomotiva identificou que dois a cada três profissionais
entregadores de delivery preferem trabalhar como autônomos. Segundo a análise,
70% dos entrevistados afirmaram que não estão em busca de outro trabalho e, dentre
os 30% restantes, 76% consideraram continuar fazendo entregas mesmo após a
pandemia.
Fonte Alerj