Lindbergh defende prisão de Mourão após exaltação da ditadura
O deputado ressaltou que é inaceitável que um representante eleito pela democracia faça apologia a um regime autoritário
05/04/2024
Política Nacional
Edição 495
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Após declarações pró-ditadura do
general e senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), o deputado Lindbergh
Farias (PT-RJ) defendeu veementemente a prisão do colega político. Em uma
postagem nas redes sociais, Mourão exaltou o golpe militar que instaurou uma
ditadura de 21 anos no Brasil, causando indignação e repúdio em grande parte da
população.
"DITADURA NUNCA MAIS!",
declarou Lindbergh em sua conta no Twitter, reagindo às palavras de Mourão. O
deputado ressaltou que é inaceitável que um representante eleito pela
democracia e remunerado pelo Estado faça apologia a um regime autoritário
responsável por inúmeras violações de direitos humanos.
Mourão utilizou sua plataforma no
X, antigo Twitter, para proferir suas opiniões, afirmando: "A história não se
apaga e nem se reescreve, em 31 de março de 1964 a Nação se salvou a si mesma!".
Essa postagem gerou uma onda de críticas e protestos, principalmente por parte
daqueles que foram vítimas diretas ou indiretas do regime militar.
Uma pesquisa recente realizada
pelo Datafolha corrobora o sentimento majoritário da população brasileira em
relação ao tema. De acordo com o levantamento, 63% dos entrevistados consideram
que a data de 31 de março de 1964, que marcou o início da ditadura militar,
deve ser desprezada. Além disso, 71% dos brasileiros afirmam que a democracia é
a melhor forma de governo possível, rejeitando qualquer tipo de regime
autoritário.
Foto Zeca Ribeiro, Câmara dos Deputados