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De acordo com a legislação, os indivíduos poderão carregar até 25 gramas de maconha em locais públicos para consumo pessoal, enquanto o limite em residências particulares será de 50 gramas. No entanto, fumar maconha em escolas, instalações esportivas e áreas próximas será proibido.

Além disso, a nova legislação autoriza grupos específicos a cultivar a planta para fornecer legalmente aos usuários. A medida foi aprovada com 407 votos a favor, 226 contra e quatro abstenções na Câmara, e agora seguirá para o Conselho Federal, onde será apresentada em 22 de março.

Embora alguns países europeus tolerem o uso da maconha, a legalização é limitada, com Malta e Luxemburgo sendo os únicos onde é totalmente legal. Na Holanda, a posse, venda e produção da planta ainda são ilegais, embora as cafeterias estejam autorizadas a vender sob certas condições. Em outros países, como Austrália e Estados Unidos, as regras variam entre as jurisdições.

O ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, apoiou a reforma devido ao aumento do consumo de cannabis e à necessidade de combater o tráfico ilegal da droga. Ele ressaltou a importância de reprimir o mercado negro e proteger os jovens. No entanto, a nova lei enfrentou críticas da oposição e de grupos médicos, enquanto a opinião pública permanece dividida, com 47% a favor e 42% contra, de acordo com uma pesquisa do YouGov.

Com informações de O Globo