Amor à Morte

O homem tem o fascínio de matar, gosta de matar, tanto o semelhante como o tigre ou a onça que lhe rouba o gado. Em várias partes do mundo até as regras existentes entre os pescadores de não se matarem baleias, que tenham filhotes, estão acabando; pois é necessário encher os navios - fábrica mau - cheirosos - o negócio é muito lucrativo! Assim, matamos o cervo de olhos grandes, e colocamos armadilhas para pegar passarinhos, coiotes, lobos. Muitas pessoas endinheiradas saem para o bosque com suas carabinas a matar alegremente, perdizes, aves, coelhos, raposas.

Também crianças ignorantes matam com suas atiradeiras ou com espingardas de ar comprimido, papagaios, araras, tucanos, gaios, melros, etc., com o aplauso dos mais velhos que admiram a habilidade das crianças.

Assim, o abuso do livre arbítrio leva as pessoas a matar por esporte, a matar para roubar, a matar para comer, a matar pela pátria, pela paz, e em consequência, a desrespeitar o mandamento que diz: "Não matarás!". "O homem que imola um boi é como o que comete homicídio!". "O que sacrifica um cordeiro é como o que quebra o pescoço a um cão!". 

Mas os padres e os pastores dizem que os animais foram criados por Deus para serem comidos, porque não tem Alma - dizem que Deus não é Imanente ou Onipresente nos animais, e mesmo no homem, pois seguem a Aristóteles e não à Doutrina do Cristo!

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(24) 2484-1361 | Manuel Ribeiro Barbosa