Encontro histórico entre o senador Flávio Bolsonaro e a Apepi

Senador: "Se é um produto que faz bem às pessoas que precisam e há uma comprovação científica, não faz sentido autorizar que seja importado e que não seja plantado aqui".

 28/04/2023     Cannabis medicinal é vida      Edição 447
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No dia 20 de abril, é comemorado o Dia Mundial da Cannabis e, nesse mesmo dia, em Brasília, aconteceu na Comissão de Direitos Humanos - CDH a primeira audiência pública de 2023 para debater o "Uso Medicinal da Cannabis no Brasil".

Um grande avanço que contou com a participação de diversos agentes da sociedade civil, instituições de pesquisa e senadores de diferentes entendimentos sobre a causa.

A APEPI estava presente nesse encontro. Margarete Brito, a presidente da APEPI, compareceu para esse debate público e, casualmente, nos corredores de Brasília, encontrou com o Flávio Bolsonaro, senador da República pelo estado do Rio de Janeiro.

Nesse breve encontro, Margarete apresentou um dos nossos óleos a ele e, resumidamente, disse:

"Flávio, esse medicamento é produzido numa fazenda de cannabis medicinal no estado do Rio de Janeiro, é orgânico, gera empregos, riqueza ao País e beneficia milhares de famílias que precisam dele para ter uma melhor qualidade de vida. É um produto nacional, 100% brasileiro, temos parceria com a Fiocruz e Unicamp no seu desenvolvimento e testagem. Por que importar esse tipo de produto de cannabis, se podemos produzir esse medicamento aqui no Brasil?"

O senador Flávio, de imediato, se surpreendeu, concordou com a Margarete e disse:

"Se é um produto que faz bem às pessoas que precisam e há uma comprovação científica, não faz sentido autorizar que seja importado e que não seja plantado aqui".

E, novamente, vemos que, com uma breve explicação, simples e direta, com fatos objetivos, na esteira de instituições de ensino e pesquisa de peso no Brasil, conseguimos obter uma fala muito importante de um representante muito simbólico da ala conservadora do nosso país.

É, senador Flávio, você tem razão! Não faz muito sentido continuarmos importando esse tipo de medicamento se o Brasil tem uma imensa capacidade produtiva e hoje já existem algumas associações que, pela via judicial, fazem esse trabalho.

A APEPI faz exatamente isso!

Somos uma associação de pacientes que precisa desse medicamento para ter uma melhor qualidade de vida.