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Os eventos idealizados e produzidos pela APEPI são uma forma de ativismo, em que a mobilização política, o debate científico e a produção cultural convergem em forma de arte e conhecimento para amplificar a reflexão e engajar a sociedade em nossa missão.

A criação da Aaa da Cannabis Medicinal na Marcha da Maconha; as 3 edições do Seminário Internacional de Cannabis Medicinal: um olhar para o futuro, no Museu do Amanhã, no IED e no MAM, no Rio de Janeiro; a participação em eventos científicos, feiras, congressos e exposições com as mais diversas abordagens dentro do tema da cannabis medicinal; a participação em comissões políticas e o lançamento do documentário O Outro Mundo de Sofia, disponível no Globoplay, são alguns exemplos dessas ações.

Neste fim de ano, a APEPI tem mais um grande evento para anunciar e convidar todos os amigos de Paty do Alferes! Com curadoria da filósofa e poetisa Viviane Mosé, a 3ª Edição da APEPI Fest, que sempre foi carregada de propósito, transforma-se também em um convite à resistência.

Artes plásticas, literatura, música

O evento reúne artes plásticas, literatura, música e performance para criar um espaço de expressão cultural livre no dia 16 de dezembro, às 20h, no Cais da Imperatriz, na rua Sacadura Cabral, 145, bairro Saúde - Centro do Rio de Janeiro.  A pista fica por conta do DJ Tales Mulatu.

Margarete Brito, fundadora da APEPI, falou um pouco sobre essa noite de resistência:

Jornal Regional: Você considera que a cannabis medicinal já encontra menos resistência da sociedade como um todo?

Sem dúvida houve avanços. Hoje, todo mundo conhece alguém que está se tratando com óleos à base de cannabis, seja para Autismo, Epilepsia, Ansiedade, TDAH, Parkinson, Alzheimer, Fibromialgia, Diabetes... A questão é que boa parte dessas pessoas importa os óleos. Precisamos chegar ao SUS para democratizar. Os estudos são amplos, nós provamos que é possível. Sozinhos, dispensamos, por mês, 4 mil frascos de medicamentos com excelência aferida pela Unicamp. Só falta vontade política.

Jornal Regional: Por que é importante reunir os ativistas e entusiastas da causa da cannabis medicinal em um evento como a Manifesta?

Já são 10 anos lutando em muitas frentes, muito além da produção dos óleos. São seminários internacionais, cursos de auto cultivo, de extração, de prescrição medicinal de cannabis... Muita gente atuando. Estamos presentes em frentes parlamentares, no Congresso Nacional, em eventos científicos, mas é fundamental estarmos juntos nesse evento que é uma celebração com tons de manifestação, que faz parte da nossa essência.

Jornal Regional: O que você espera do evento?

Espero que o nosso encontro seja realmente uma resposta coletiva ao poder público, reafirmando que a APEPI não vai parar. Queremos celebrar os avanços, agradecer a força que cada um nos dá e receber o carinho de quem teve sua vida transformada. Esse é o melhor combustível.

Então, fica a dica! Vamos comemorar a vida, a arte, o pensamento, a militância e a cidadania com muita música, poesia, dança, teatro, filosofias, tudo para potencializar nossas ações.

Garanta já o seu ingresso aqui. A APEPI NÃO VAI PARAR!