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Atrevimento, desfaçatez e audácia
A atual administração não respeita o salário mínimo regional, não respeita os percentuais entre os níveis estabelecidos em lei, cortou gratificações, horas-extras, etc.
Edição: 92
Data da Publicação: 01/07/2016
Não faltava mais nada. A atual administração não
respeita o salário mínimo regional, não respeita os percentuais entre os níveis
estabelecidos em lei, cortou gratificações, horas-extras, etc. Só resta tirar
do pessoal mais simples da prefeitura, o único benefício que eles ainda têm,
que é o plano de saúde da Unimed, instituído há quase 20 anos no governo
Antônio Arantes e mantido por todos os demais Prefeitos que passaram pela Prefeitura.
Nenhum deles teve o atrevimento, a desfaçatez e a audácia de mexer nesse
benefício. Mas, pelo que tenho visto e ouvido, a Câmara de Vereadores deve
rejeitar o Projeto e manter o Plano de Saúde.
A falta de visão do município como um todo, não deixa
enxergar que esse corte prejudica não só os servidores, mas toda a cadeia
produtiva do segmento da Saúde. São centenas de médicos, fisioterapeutas,
clínicas de exames, ultrassonografia, raio x, cirurgias, internações e mais uma
infinidade de procedimentos que irão sentir e desempregar em Miguel Pereira.
A Prefeitura não é apenas o maior empregador da cidade;
ela também é o maior indutor da economia do Município, e como tal, deve ser
entendida. As ações tomadas pelo gestor têm impacto direto na pequena e
incipiente economia municipal.
Administrar com recursos é fácil, mas administrar
município como o nosso, não é para quem quer, mas sim, apenas para quem tem
competência.
E é nesse sentido que está sendo discutida a viabilidade
de se implantar em Miguel Pereira e Paty o Observatório Social (OS). Ele já existe
em centenas de municípios brasileiros e recentemente foi instalado mais um, em
Teresópolis. Ele ajuda o gestor honesto a administrar a cidade. Em Teresópolis,
o OS já economizou para os cofres municipais mais de 5 milhões de reais em
recursos que seriam mal empregues ou desperdiçados. Vale a pena ler a
reportagem.