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Um Brasil para os brasileiros
O objetivo das reformas feitas de 2016 até hoje, nos governos Temer e Bolsonaro, é muito simples: destruir a capacidade produtiva nacional, principalmente em setores estratégicos
Edição: 383
Data da Publicação: 04/02/2022
Um estudo realizado por economistas do
Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) -
criado nos anos 1950 pelo movimento sindical organizado, para o qual produzia
pesquisas, fornecia assessoria em negociações salariais, além de fazer formação
sindical - apontou que o Brasil colheu mais prejuízos do que benefícios
financeiros diretos com a Operação Lava-Jato, comandada pelo então juiz Sérgio
Moro, de Curitiba, e pelo Ministério Público Federal paranaense.
Segundo o Dieese, o Brasil perdeu R$
172 bilhões em investimentos e levou ao desemprego 4,4 milhões de trabalhadores,
em consequência do fechamento de grandes empresas de obras públicas, devido às
ações do magistrado e dos procuradores federais do Paraná. Como se sabe, a
construção civil é a primeira e a mais rápida área da economia a exibir
indicadores do mercado de trabalho.
Enquanto a Lava-Jato alardeava, na
grande imprensa e no site do Ministério Público Federal, ter reembolsado ao
Tesouro Nacional cerca de R$ 4,3 bilhões, subtraídos por corruptos, o Dieese
retrucava que, no período investigado pelo juiz e pelo MP, se deixou de
investir quarenta vezes os alegados R$ 4,3 bilhões. A soma indica que se
obstruiu a arrecadação pela União de R$ 47,4 bilhões em impostos, metade dos
quais viriam das contribuições descontadas das folhas de salários.
Resumindo
Hoje, o Brasil tem a 3ª pior previsão
de crescimento do PIB no mundo. Caiu da 3ª para a 10ª posição de interesse de
investimentos entres os presidentes das grandes corporações no mundo. Diminuiu
a renda dos trabalhadores, cresceu 31% a população de moradores das ruas. O
Brasil concentra renda, aumentando a sua lista de bilionários.
O objetivo das reformas feitas de 2016
até hoje, nos governos Temer e Bolsonaro, é muito simples: destruir a
capacidade produtiva nacional, principalmente em setores estratégicos. Enquanto
isso, Na Coreia do Sul, quando você entra em uma casa ou apartamento, quase
tudo é feito no próprio país, como geladeira (Samsung), ar-condicionado
(Samsung), fogão (Samsung), elevador (Samsung), máquina de lavar roupa
(Samsung), TV (Samsung) e por fim... quem construiu o prédio? A Hyundai!