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Escola Sem Partido

É um programa nitidamente fascista

Edição: 216
Data da Publicação: 16/11/2018

O Escola Sem Partido é um programa nitidamente fascista. No início, antes de tomar o poder na Itália, o fascismo definia-se como um movimento apartidário. Depois, tornou-se o regime mais cruel e repressor, com o objetivo de liquidar as organizações operárias e suprimir a luta de classes.

Grupos antidemocráticos é que estão tentando intimidar os professores e estudantes. E, como fascistas, são covardes e truculentos. São pais de alunos e alguns alunos coxinhas, de extrema-direita, e alguns professores reacionários, e todos com o apoio de organizações como o Movimento Brasil Livre (MBL), agremiação financiada por magnatas industriais. No entanto, são grupos minúsculos os que fazem patrulhamento nas escolas.

E isso foi demonstrado pelo repúdio a integrantes do MBL nessa semana no Colégio Pedro II, no Humaitá, na cidade do Rio de Janeiro, que, prontamente, estudantes, professores, pais de alunos, ativistas de esquerda, membros dos Comitês de Luta Contra o Golpe e militantes do PCO organizaram uma contramanifestação e, simplesmente, expulsaram os manifestantes do local.

Eles deram o exemplo. É assim que os professores e a esquerda devem agir. É preciso expulsar a extrema-direita das instituições de ensino e de todos os locais em que ela se expresse com o intuito de perseguir os trabalhadores e a população oprimida.

O Escola Sem Partido só existe na Coreia do Norte e na China. É preciso desenhar?