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Em nome do combate à corrupção
A Odebrecht era uma empresa que trabalhava em cinco continentes e que tinha mais de 200 mil funcionários.
Edição: 300
Data da Publicação: 10/07/2020
Odebrecht
A Odebrecht era uma empresa que trabalhava em cinco
continentes e que tinha mais de 200 mil funcionários. Em parceria com a Petrobras,
estava construindo um mega polo petroquímico no Golfo do México. Hoje a empresa
possui cerca de 30 mil empregados.
JBS
A JBS era a maior produtora de proteína animal do mundo.
A Embraer disputava o mercado de jatos médios de alta tecnologia. A Petrobras,
com sua tecnologia exclusiva de exploração de petróleo em águas profundas,
descobriu o pré-sal. A UNASUL, o Brics... O que sobrou?
Embraer
A Embraer foi destruída para ser entregue de graça para a
Boeing, que depois de pegar os segredos, devolveu a empresa ao Brasil. A JBS
virou uma empresa com sede nos Estados Unidos.
Petrobras
A Petrobras foi fatiada e está sendo vendida aos pedaços.
Aonde estão as grandes empresas de engenharia pesada?
Exemplos no
mundo
Em qualquer lugar do mundo, o combate à corrupção se dá
contra a pessoa física, é o CPF que é afetado. O dirigente da Samsung foi pego
em um escândalo gigantesco na Coreia do Sul e ninguém fez nada contra a Samsung,
claro, lógico.
Outro escândalo enorme ocorreu, dessa vez na Volkswagen
na Alemanha, e ninguém fez nada contra a Volkswagen. Foram responsabilizados os
executivos que agiram de maneira inadequada, os CPFs deles é que responderam.
A alemã Bayer contribuiu e participou do nazismo, mas, da
mesma forma, os dirigentes da empresa responderam, enquanto a empresa e seus
funcionários continuaram e hoje ela é uma das maiores do mundo.
No Brasil
No Brasil, não! A Lava Jato atingiu o CNPJ das empresas
para acabar com a concorrência. Queria atingir a Petrobras para vendê-la
barato. Quebrar a JBS, quebrar a Odebrecht. A Lava Jato é quinta coluna, é
traidora do país.
As provas
Essa semana começaram a aparecer provas de que as
informações que Sérgio Moro e o procurador federal Deltan Dallagnol sonegavam
da Procuradoria-Geral da República e do Congresso Nacional, eles compartilhavam
com os americanos. Alguém consegue imaginar treze procuradores federais
brasileiros morando de maneira clandestina e trabalhando em solo americano e em
parceria com o FBI americano para investigar empresas americanas? Pois é, mas
foi isso que ocorreu no Brasil...
Depoimentos
com americanos do Departamento de Estado Americano
Com
Delcídio Amaral
Quando Delcídio Amaral prestou depoimento, lá no começo
da Lava Jato, ele estranhou que na sala aonde o depoimento era tomado havia
americanos do Departamento de Estado Americano acompanhando o depoimento.
Com
Cerveró
No depoimento em Curitiba ao então juiz Sérgio Moro, do
ex-diretor da Petrobras Cerveró, através do seu advogado Cristiano Zanin,
questionou se o Cerveró e o Paulo Roberto teriam dado, em algum momento, para
americanos ou para órgãos de fora do país... Na hora, o juiz Sérgio Moro
atropelou a pergunta e disse que ela não podia ser feita (???), mas o advogado
só queria saber se os depoentes estariam fazendo parte de algum acordo de
colaboração de fora do país; Sérgio Moro e o Ministério Público deram um ataque
histérico. Agora, foi mostrado que tanto Cerveró quanto Paulo Roberto deram
depoimento no Rio de Janeiro, na sede do Ministério Público Federal, para os
americanos. Se isso não é crime de traição, eu não sei mais o que é.