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A Prefeitura tem a responsabilidade de ser o maior empregador da cidade
Em 170 dias teremos um novo Prefeito e um novo modelo econômico
Edição: 81
Data da Publicação: 15/04/2016
Duas cidades irmãs, duas cidades vizinhas, população
equivalente, duas cidades tão próximas, porém duas visões de gestão tão distintas.
Miguel Pereira equilibrou seu caixa à custa dos servidores, cortando gratificações
e horas-extras, fechando dezembro/15 abaixo dos 50% da receita, em relação à
folha de pagamento, uma das mais baixas que se conhece. Com isso, todos os
fornecedores estão em dia, 13º pago e folha pagamento quitada dentro do mês, e ainda
sobraram recursos.
Paty está batendo no limite permitido pela Lei de Responsabilidade
Fiscal, e com a queda da arrecadação, tem que priorizar os pagamentos.
Entretanto, nesses últimos anos, o comércio de Miguel
Pereira vem pagando um alto preço por esse equilíbrio estatal. São quase 1.500
famílias que perderam seu poder econômico, deixaram de comprar e passaram a
renovar os empréstimos bancários, os chamados empréstimos consignados na folha
de pagamento.
Paty, por outro lado, travou um enorme debate dentro do
governo e pensou muito antes de fazer cortes de gratificação e horas-extras. Segundo
a Fazenda Municipal, são pelo menos 2 milhões de reais por ano e 8 milhões a
menos na economia da cidade, no final de 4 anos de mandato.
Mas, em 170 dias
teremos um novo Prefeito e com ele, um novo modelo econômico será implantado.
Se por um lado, as contas da Prefeitura devem ser equilibradas para que o
município não vá à falência, por outro lado, o gestor não pode esquecer-se do
comércio de sua cidade, e com enorme responsabilidade, pelo fato de ser o seu
maior empregador. Suas ações devem ser
medidas, pensadas e repensadas, para não falir o comércio de sua cidade,
contribuindo para o fechamento de lojas e empregos diretos e indiretos.