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Levantamentos dos jornais Valor Econômico e Folha de S. Paulo
E a missão da Petrobrás no Rio de Janeiro e no Brasil
Edição: 501
Data da Publicação: 25/05/2024
Segundo o
jornal Valor Econômico, o PIB per capita no Brasil cresceu de forma
significativa no primeiro ano do governo Lula 3. Ele vinha caindo no período de
desmonte dos governos Temer/Bolsonaro, e, agora, o PIB per capita vai se
aproximando do recorde do Brasil que foi atingido em 2013 [no governo Dilma].
O jornal Valor
econômico coloca que o Brasil está se aproximando do fim da década perdida. Na
verdade, a década perdida foi exatamente o período marcada pelo golpe que, em 2013,
começou o desmonte do Brasil que tem vários componentes e setores, entre eles a
Operação Lava-Jato, que destruiu a indústria pesada brasileira, que já estava
operando em vários países do mundo, e isso incomodou o império, levando as
manifestações de junho de 2013 e a recessão provocada pelo PSDB, para facilitar
o golpe de estado contra a presidente Dilma Rousseff. Só agora, o Brasil está
saindo do buraco Globo/Temer/Bolsonaro/PSDB.
Outro
levantamento importante foi feito pelo jornal Folha de S. Paulo com todos os
indicadores que melhoraram no 1º ano do governo Lula 3, que foram a educação, a
economia e a saúde. Esses indicadores não são por acaso. Nos últimos meses, as
montadoras vêm anunciando sucessivos investimentos no setor. Depois da General
Motors, BYD, Hyundai, agora, foi a vez da Toyota, que anunciou investimento no
valor de 11 bilhões de reais no Brasil - é o efeito manada, uma montadora não
quer ficar para trás da outra, principalmente nessa história da transição
energética. Essa semana, foi a vez do setor siderúrgico anunciar investimentos
de 100 bilhões de reais. A reconstrução está acontecendo.
Alguns
atribuem que o presidente Lula tem muita "sorte", mas, na verdade, a sorte de
Lula é a mesma de Zico no Flamengo quanto à sua pontaria nas batidas de falta.
Na verdade, após os treinos diários no CT do Flamengo, Zico treinava
exaustivamente batidas de falta até a noitinha chegar. Todos os dias era a
mesma coisa, mas, na hora da batida da falta e a conversão em gols, muitos atribuíram
à "sorte" que Zico tinha.
O PIB com o
resultado do ano passado e o recuo do desemprego, que hoje está em torno de 7,9%,
demonstram que os avanços da economia estão chegando na ponta, gerando emprego
e renda para as pessoas. Isso é o que o presidente, simbolicamente, fala da
"picanha" do final de semana. Na verdade, são o emprego e a renda que estão
voltando, melhorando a condição de vida. Ainda não é o que o presidente Lula
acredita que seja ideal, mas é um avanço importante nessa direção. As ações de
investimentos também demonstram uma certa estabilidade econômica, que, ao longo
destes 10 anos, a gente não percebia.
O Brasil vai
construindo caminhos e apontando em uma direção de mais investimentos, entre eles
o setor da indústria naval, que o presidente defende que precisa de mais
investimentos, apesar das críticas da imprensa corporativa, que não deseja um
país forte e soberano.
Petrobrás e a indústria naval
A indústria naval é um dos
temas de destaque para o governo brasileiro, e um plano para aumentar a
construção de navios em estaleiros brasileiros chegou a ser discutido entre
Chambriard [nova presidente da Petrobrás] e Lula. O governo está preparando um
programa para incentivar o setor - que, muitas vezes, compra equipamentos no
exterior a custos mais baixos -, na expectativa de que a Petrobrás tenha
participação importante no processo de desenvolvimento do setor, além da
ampliação do emprego e renda.
Magda Chambriard, a próxima
presidente da Petrobrás, recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a
missão de acelerar investimentos no comando da estatal, para que a petroleira
seja a principal indutora de emprego e renda no país. Ela chega com a missão de
acelerar investimentos em projetos, como a Refinaria Abreu e Lima, em
Pernambuco, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a indústria
naval.
Para responder
à imprensa golpista, que é contra o Brasil reerguer nossa indústria naval, vale
a pena lembrar que os EUA estão tentando levantar sua indústria naval. Para a
imprensa golpista, os EUA podem, mas o Brasil tem que ficar de joelhos - me poupe,
fala sério.
Todas estas
medidas têm um reflexo direto nessa geração de empregos e melhoria de renda do
brasileiro, junto com o crescimento econômico. Isso tudo está acontecendo em
apenas um ano de governo. A previsão do presidente Lula é que, em 4 anos, ele
entregue um país muito melhor e uma condição de vida para a população muito
melhor do que ele pegou.
E o que Miguel Pereira, Paty, Paulo
de Frontin e a região têm a ver com isso, se não produzimos navios ou carros?
Tem tudo a
ver, porque, quando o PIB do ano anterior cresce, influencia diretamente no
reajuste do salário mínimo no ano seguinte, e, neste aspecto, cresce não só a
massa de salários pagos na cidade pela iniciativa privada, mas, e sobretudo, o
pago pelo INSS, cujo número de segurados em cada cidade gira em torno de 5.000,
mais os servidores públicos, aposentados e pensionistas municipais, que são
mais de 2.000 em cada cidade, além dos estaduais, sejam da ativa, sejam os
aposentados, melhorando a economia das cidades do interior.
O salário
mínimo é referência para os níveis salariais dos servidores municipais da região,
portanto, quanto maior for o salário mínimo, quanto mais ele receber aumento
real, acima da inflação, melhor estará a economia dos municípios do interior.
Quando o Brasil cresce, nós vamos juntos.