Atos no Brasil e no exterior mostram força contra o desgoverno Bolsonaro
Foi a maior manifestação já realizada durante a pandemia. Segundo os organizadores, houve pelo menos 509 protestos reunindo cerca de 600 mil pessoas no Brasil e em 15 países.
30/07/2021
Fala Bizerra!
Edição 356
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No Brasil e no exterior,
brasileiros se manifestaram contra o governo Bolsonaro. Foi a maior manifestação
já realizada durante a pandemia. Segundo os organizadores, houve pelo menos 509
protestos reunindo cerca de 600 mil pessoas no Brasil e em 15 países. As
pessoas perceberam que precisavam voltar às ruas, tomando todos os cuidados com
a segurança, para dizer "não" aos absurdos dessa desastrosa gestão.
A grande participação popular é
reflexo da piora de vida com a crise econômica, o desemprego em alta e mais de
550 mil mortes pela Covid-19. Os atos defendem o impeachment do
presidente Bolsonaro e pressionam o Congresso Nacional para colocar o tema em
pauta.
Centrais, sindicatos, estudantes
e movimentos sociais se somam às frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo em atos
cada vez mais representativos e diversificados. É a busca de uma frente ampla
em defesa da democracia, do desenvolvimento econômico e da geração de emprego e
renda para os brasileiros.
Também reforçamos o apoio à CPI
da Covid no Senado, que apura as omissões do governo no enfrentamento à
pandemia do novo coronavírus. Os trabalhos da Comissão estão revelando que o
governo deixou de comprar vacinas alegando altos preços, mas, na verdade, no
Ministério da Saúde foi instalado um verdadeiro balcão de negócios. Chegou-se a
se firmar contratos com preços superfaturados, tratando vidas humanas com
descaso, sem dó nem piedade.
Seguramente, os próximos atos
serão ainda maiores, pois há indignação e participação até de quem já apoiou o
presidente. Agora, podem ver que não há um projeto para o país e que a
corrupção tem corrido solta no governo federal. Seguimos na luta por um Brasil
melhor!
Marcelo Bizerra é dirigente do Sindicato dos Comerciários
do Rio de Janeiro, Miguel Pereira e Paty do Alferes, diretor da CTB e
presidente da ONG Reviva.