1º de maio e o respeito aos trabalhadores

É o momento em que mostramos que o trabalho tem que ser respeitado. E foi o que aconteceu com o Bramil que já estava com cartazes no interior da loja para abrir no sábado, dia 1º. Agimos e conseguimos o fechamento das três lojas.

 07/05/2021     Fala Bizerra!      Edição 344
Compartilhe:       

No último sábado, celebramos a data maior dos trabalhadores: o 1º de maio. É o momento em que mostramos que o trabalho tem que ser respeitado e valorizado, pois é a mola mestra do desenvolvimento de qualquer sociedade.

Um exemplo disso foi a ação no Supermercado Bramil, que já estava com cartazes no interior da loja para abrir no sábado, dia 1º. Agimos e conseguimos o fechamento das três lojas, uma em Miguel Pereira e duas em Paty do Alferes, uma vez que a Convenção Coletiva proíbe o funcionamento do comércio nesse feriado.

Nunca foi fácil a vida dos trabalhadores. Sempre que há crise econômica, governos e empresas promovem leis e medidas que retiram direitos conquistados. O engraçado é que, quando a economia cresce, não se fala em ampliar direitos, melhorar salários e aumentar a participação nos lucros e resultados.

A data nos ensina muito. Quando a situação se agrava, a saída tem sido a unidade de uma categoria ou de toda a classe. Isso é o que indicou o último 1º de maio, unificado pelas principais centrais sindicais do Brasil. Fato importante em um cenário de crise da pandemia. 

Em todos os lugares, especialmente em Paty do Alferes e Miguel Pereira, atuaremos pela unidade da categoria comerciária para que nossos direitos sejam respeitados. Além disso, lutaremos com as centrais sindicais pela vacinação em massa do nosso povo, valorização dos salários, contra a privatização do serviço público, crescimento econômico com valorização do trabalho, fortalecimento do SUS e auxílio emergencial de R$ 600,00.

Marcelo Bizerra é dirigente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Miguel Pereira e Paty do Alferes, diretor da CTB e presidente da ONG Reviva.