A ciência e a pesquisa colocam Paty no Fantástico, na Rede Globo
A matéria exibida no Fantástico foi conduzida pela repórter Ana Carolina Raimund, que foi recebida por Marcos e Margarete na sede campestre da Apepi, localizada entre Paty do Alferes e Miguel Pereira.
14/07/2023
Cannabis medicinal é vida
Edição 458
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Foi ao ar no Fantástico,
no domingo, dia 2 de julho, a reportagem sobre o filme o "Outro mundo de
Sofia", que conta a história de Margarete Brito e Marcos Langenbach,
fundadores de uma das maiores associações de Cannabis Medicinal do Brasil, a
APEPI.
O filme está disponível
no Globoplay e conta como os pais de Sofia descobriram que, a partir do extrato
da maconha, eles poderiam fazer remédio e ajudar no tratamento da filha que
nasceu com uma síndrome genética rara.
Fundada desde 2014, a
APEPI possui hoje mais de 7 mil pacientes associados e conta com uma equipe com
quase 70 colaboradores divididos na sua sede administrativa, no Rio, e sede
campestre, em Paty. A associação possui o apoio de médicos, farmacêuticos,
pesquisadores e ativistas da causa, além de convênios com Universidade de
Campinas, em São Paulo, e Fiocruz, no Rio de Janeiro.
A matéria exibida no Fantástico
foi conduzida pela repórter Ana Carolina Raimund, que foi recebida por Marcos e
Margarete na sede campestre da Apepi, localizada entre Paty do Alferes e Miguel
Pereira.
Ana Carolina e a sua
equipe tiveram a oportunidade de conhecer todo o processo produtivo da
associação, desde o cultivo até a extração da planta, a partir da qual são
produzidos os óleos medicinais à base de Cannabis.
Já são milhares de
estudos e artigos científicos no Brasil e no mundo que comprovam a eficácia da
Cannabis no tratamento medicinal em doenças como a fibromialgia, Parkinson,
Alzheimer etc., e, por isso, é possível importar o óleo de Cannabis de um país
que planta a maconha. Mas quando o assunto é cultivar em território Nacional, os
órgãos federais ainda não autorizaram, fazendo com que se busque essa permissão
no Poder Judiciário, como é o caso de diversas entidades, como a Apepi.
É transformador perceber
que, diante das informações apresentadas, a própria repórter se solidariza pelo
trabalho desenvolvido; por isso é importante ressaltar a importância de que uma
associação como a Apepi use a sua visibilidade levantando pautas e debates
sobre a desmistificação da planta que, desde sempre e por falta de informação,
ela foi criminalizada e, até hoje, é vista como droga, mas que, na verdade, o
seu uso de forma medicinal beneficia milhares de pessoas, proporcionando qualidade
de vida.