Em ano de eleições, a discussão sobre urnas eletrônicas e o voto em cédula de papel sempre ocorre...

- Será que, pelo menos, a gente pode saber em quem votou?! - questionou o empregado.

 14/10/2022     Pode isso, Arnaldo?!!      Edição 419
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Arnaldo,

Em ano de eleições, a discussão sobre urnas eletrônicas e o voto em cédula de papel sempre ocorre, mas é também momento de relembrar um passado eleitoral bem recente. Quem nos conta essa história pitoresca é o poeta Ferreira Goulart. Ele contava como eram as eleições no interior do seu estado, o Maranhão.

No dia das eleições, o fazendeiro levava a urna para a fazenda. Os empregados faziam fila. Na sua vez, assinavam o livro eleitoral, o fazendeiro pegava a cédula, preenchia e colocava dentro da urna.

Lá pelas tantas, um deles perguntou:

- Será que, pelo menos, a gente pode saber em quem votou?! - questionou o empregado.

O fazendeiro/coronel foi rápido no gatilho:

- Não! Você não sabe que o voto é secreto?!

E assim o Brasil segue sem saber em quem vota...

Pode isso, Arnaldo!?