Usina de Santa Branca vai gerar energia para Miguel Pereira

Cerca de 15% da energia da cidade virá da nova Central Geradora Hidrelétrica de Santa Branca

 24/01/2016     Economia   
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O rio Santana além de abastecer Miguel Pereira e Paty do Alferes, é dele que é retirada toda a areia necessária a construção civil da cidade, que é o maior gerador de emprego e renda da cidade, e desde a suspensão dessa atividade o preço do metro cúbico disparou encarecendo a construção civil na cidade. A partir de junho, o rio Santana, terá nova função. Sairá de suas águas 15% de toda energia elétrica que a cidade necessita. Além de ser a maior concentração de cachoeiras da região.

Desde o desenvolvimento das técnicas ligadas à energia elétrica, uma das maiores descobertas humanas, o mundo depende cada vez mais desse tipo de energia. Grandes evoluções da humanidade só puderam ser desenvolvidas graças à ela: a comida em geladeira, o rádio e a televisão, computadores, por exemplo, até chegarmos aos dias de hoje, em que a tecnologia é muito dependente da energia elétrica.

No que tange à geração renovável e limpa de energia, o conjunto se reduz a três tipos de geração (hidráulica, eólica e solar), sendo que, em se tratando do cenário brasileiro, com a grande quantidade de rios e de precipitação pluviométrica em praticamente todo o país, há um grande potencial de geração de energia hidráulica para o Brasil.

Assim, as Centrais Geradoras Hidrelétricas se inserem nesse contexto como uma fonte de energia limpa e de baixíssimo impacto ambiental. Existem no Brasil diversas oportunidades de implementação de CGH’s e a Usina Santa Branca, aqui em nossa região, é um exemplo de bom aproveitamento do fantástico e importante Rio Santana, só que dessa vez em Santa Branca, Conrado.

Atualmente, com a crise de energia que o país vive, há uma crescente demanda por centrais hidrelétricas com potenciais inferiores a 3 kW, por causa,  segundo a Aneel, do atual incentivo governamental, o retorno do investimento financeiro, e o baixo impacto ambiental e o benefício para as regiões, que passam a ficar menos dependentes do Sistema nacional. 

A Usina Santa Branca, que obteve sua primeira licença em 1952 por um decreto do então presidente Getúlio Vargas vai gerar cerca de 15% de toda a energia demandada pelo nosso município, sob os mais rigorosos critérios de proteção ao meio ambiente.  

A Usina já está gerando pelo menos de 40 a 50 empregos, para o pessoal da região, durantes as obras de recuperação da Central, previstas para durar mais 3 meses até a inauguração. A sede da Companhia Hidroelétrica Santa Branca está sendo restaurada, procurando preservar suas características originais, e será transformada em museu que contará parte da história da produção de energia na região.

PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

A revitalização da Usina de Santa Branca é cercada de rigorosos cuidados de preservação do meio ambiente, com a proteção da vegetação nativa e cuidados com a valiosa fauna da região. Está sendo elaborado projeto de manutenção da mata ciliar e proteção de toda bacia e nascentes do Rio Santana, com benefícios para a toda a região. 

RESPONSABILIDADE SOCIAL

A Usina Santa Branca tem como um de seus compromissos empresariais colaborar para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental das comunidades em que está inserida, apoiando diversas iniciativas, ligadas à educação, cultura, saúde e esporte para as crianças da região de Miguel Pereira.