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Os agentes da 96ª Delegacia de Polícia prenderam na tarde do dia 16/2, quinta-feira, na cidade de Cabo Frio, Paulo Junio de Souza, que ficou conhecido na região como o "bandido da moto vermelha". No segundo semestre de 2016 aterrorizou os moradores das cidades de Miguel Pereira e Paty do Alferes, fazendo com que a sociedade perdesse a paz habitual.

De acordo com o Inspetor de Polícia Leonardo Magalhães, responsável pela investigação e coordenada pelo Delegado Titular, Dr. Marcello Braga Maia, de posse das informações prestadas pelas vítimas, deu-se início as investigações que culminaram na identificação de Paulo Junio, que já foi reconhecido por cada uma das vítimas que compareceram na delegacia para registrar os roubos.

Segundo os investigadores, Paulo Junio era quem praticava os roubos. Uma das caraterísticas é que as vítimas eram todas mulheres. O delegado pediu a prisão do indiciado, que foi aceita pela Justiça e o mandado de prisão foi expedido. Entretanto, por conta do grande alarde que a sociedade fez em redes sociais, Paulo saiu da cidade, sem deixar pistas.

Diante disso, a investigação passou a girar em torno da localização de Junio, que ficou sendo monitorado por diversas formas, e na quarta-feira, dia 16/2, foi possível ter o conhecimento de que Junio estava morando em Cabo Frio, no bairro chamado Unamar. Os agentes seguiram até ao local para o cumprimento dos mandados de prisão. Além da farta quantidade de provas que apontam Paulo como autor desses crimes, o próprio confessou sua ação na 96ª DP.

Segundo as investigações, Paulo é de Nova Iguaçu, de uma comunidade que se autodenomina "Comando Vermelho". Paulo veio morar em Miguel Pereira em outubro de 2015, tendo se mudado no final de 2016, após a repercussão de suas práticas delituosas na região.

Os policiais civis agradeceram a população, em especial as vítimas, pela confiança no trabalho, e aproveitaram o ensejo para mandar um recado para todo e qualquer criminoso; a Polícia se encontra presente para servir e proteger todo cidadão de bem, apesar de toda crise financeira que assola o Estado, com salários atrasados e as péssimas condições de trabalho.