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O Sindicato dos Comerciários garantiu o reajuste dos trabalhadores de Miguel Pereira e Paty do Alferes. O acordo fechado garante o reajuste salarial de 5,07% a partir de setembro, como também o reajuste das demais cláusulas financeiras, além da manutenção dos outros itens da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). 

"Demorou um pouco, mas nossa persistência foi válida. Vamos, assim, garantindo o reajuste de todos os comerciários da nossa base; depois do Rio de Janeiro, agora fechamos com Miguel Pereira e Paty. O índice de 5,07% está entre os maiores do estado, comparado a outras categorias, e veio com muita luta", ressalta Márcio.

As empresas devem começar a acertar os pagamentos a partir de dezembro. Entre maio e agosto, o retroativo a ser pago é de 3,5%. O Sindicato também conquistou o aumento do piso salarial em 5,1% (R$ 1.235,00) e o reajuste do comissionista em 5,1% (R$ 1.349,00). Os comerciários também terão outros benefícios ajustados acima da inflação, como: lanche aos sábados (R$ 23,50, reajuste de 6,8%), lanche aos domingos e feriados (R$ 23,50, reajuste de 6,8%) e quebra de caixa (R$ 45,00, reajuste de 7,1%).

Segundo o delegado sindical Marcelo Bizerra, no dia a dia das mobilizações, os comerciários clamavam por uma solução. "Tinha comerciário muito insatisfeito com a situação. Estava virando uma panela de pressão. Mas agora, com o acordo feito, a categoria vai ficar satisfeita com o reajuste salarial e os direitos que a CCT assegura. O acordo assinado valoriza ainda o piso salarial, o lanche de sábado, domingo e feriado e a quebra de caixa com aumentos acima da inflação", declara Bizerra.

"É importante que os trabalhadores conheçam a convenção e saibam de todos os direitos que garantimos nela, só assim os comerciários poderão fiscalizar e ter certeza que os patrões estão cumprindo o acordo assinado. É preciso que todos entendam que a participação de cada comerciário e comerciária é fundamental para termos, no final, uma campanha salarial vitoriosa. Essas conquistas só vêm com o fortalecimento do Sindicato, ganhando mais sócios e a presença dos trabalhadores nos atos e assembleias", destaca Márcio Ayer.

Para o Sindicato, outra vitória importante no acordo da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) foi o abono de falta quando a prefeitura decretar estado de calamidade pública. "Nada mais justo, uma vez que muitos comerciários sofrem nesses dias e ainda perdem direitos", finaliza Márcio Ayer. 

Crédito: Marcos Pereira/Comerciários

Crédito: Marcos Pereira/Comerciários