Reajuste e saúde para os comerciários

A nossa data-base é no mês de maio, mas, até agora, a categoria comerciária não teve o seu reajuste salarial e cláusulas sociais importantes

 18/12/2020     Fala Bizerra!      Edição 324
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A nossa data-base é no mês de maio, mas, até agora, a categoria comerciária não teve o seu reajuste salarial e cláusulas sociais importantes. Isso porque o Sindicato patronal de Paty do Alferes e Miguel Pereira ainda não assinou a Convenção Coletiva de Trabalho. Na capital, já foi assinada.

Mesmo com a pandemia, houveram momentos de crescimento das vendas. Segundo o IBGE, o comércio varejista ampliado no Brasil cresceu 2,1% entre setembro e outubro. Sendo que o varejo do Rio de Janeiro ampliou em 2,9%, mais que São Paulo, que aumentou em 2,8%.

Em junho, o comércio varejista havia crescido 8% em relação a maio, com destaque para: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,4%); móveis e eletrodomésticos (25,6%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,0%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,4%); veículos, motos, partes e peças (35,2%); e material de construção (16,6%).

Hora de valorizar

Na pandemia, vários setores não fecharam em Paty e Miguel Pereira, como supermercados, materiais de construção, açougues e papelarias. Com isso, vimos um alto índice de contaminação de COVID-19 na categoria, sem que as empresas disponibilizassem testes, repusessem os acrílicos quebrados nos caixas e garantissem o controle de pessoas nas lojas. Mas, atrizes globais foram contratadas para fazer comerciais e atrair clientes.

Esse é o momento de valorizar os comerciários e as comerciárias, importantes para o crescimento do comércio e das empresas. Todo mundo está trabalhando muito nas lojas. Quem faz o comércio crescer, merece valor. Reajuste e saúde, já!

- Marcelo Bizerra é dirigente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Miguel Pereira e Paty do Alferes e presidente da ONG Reviva