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Fim de ano é sempre momento de refletirmos sobre o que fizemos em nossa vida e projetarmos ações que podem fazer o ano novo ser diferente e melhor. 2020 foi muito difícil para todo mundo, especialmente para os trabalhadores e o povo que mais precisa.

Lutas

Mas tivemos lutas lideradas pelas centrais sindicais. Com pressão, conseguimos que o governo desse um auxílio emergencial e que o Congresso aumentasse o valor de R$ 200,00 (proposto pelo presidente) para R$ 600,00. Isso ajudou a segurar um pouco a economia.

Também barramos a medida provisória de Bolsonaro que suspendia os contratos de trabalho sem o pagamento dos salários. Junto às entidades patronais, asseguramos medidas de proteção aos trabalhadores nas empresas (máscaras, uso de álcool em gel e acrílicos nos caixas, entre outros).

Lutar, sempre

Em 2021, vamos manter a mesma atitude: mobilizar nossa categoria para renovar as convenções coletivas, proteger e gerar empregos e melhorar salários, além de manter e ampliar direitos.

Atuaremos pelo fortalecimento do SUS e pela vacinação ampla da população, para que o auxílio emergencial permaneça durante a crise sanitária, para que o Congresso Nacional fortaleça os programas de proteção social e de renda e para barrar o aumento do custo de vida, da inflação, dos preços dos alimentos e da energia elétrica.

Buscaremos a retomada do crescimento econômico com investimentos público e privado em infraestrutura e combate à desigualdade social. Ajudaremos na construção de uma frente ampla em defesa da democracia e da ciência e por um país mais justo, solidário e soberano.

Ano novo com novas atitudes para vencermos os novos desafios e celebrarmos novas conquistas.

- Marcelo Bizerra é dirigente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Miguel Pereira e Paty do Alferes e presidente da ONG Reviva.