Ajustar os decretos, auxílio de R$ 600,00 e vacinação ampla
Nesse momento difícil, toda a sociedade deve contribuir para o enfrentamento da pandemia.
09/04/2021
Fala Bizerra!
Edição 340
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A partir dessa
sexta-feira, dia 9, começa a valer o decreto do governo estadual e aonde for
mais restritivo, vale o municipal. As regras estabelecem horários para o
funcionamento de várias atividades, como o comércio em geral, que deve
funcionar das 10h às 18h. E tem também o decreto municipal, estabelecendo a
abertura das lojas até as 18h e supermercados até as 21h.
Nesse momento
difícil, toda a sociedade deve contribuir para o enfrentamento da pandemia.
Temos que seguir tomando os cuidados e as empresas precisam respeitar os
horários estabelecidos e os trabalhadores, dando a eles condições dignas de trabalho.
É importante ajustar essa questão do funcionamento das atividades econômicas
nos municípios.
Estado,
prefeituras e bancos públicos precisam ajudar as pequenas e médias empresas,
além dos microempreendedores, facilitando questões fiscais e tributárias e
garantindo acesso fácil a créditos para que eles possam passar por esse momento
sem demitir trabalhadores e nem pressionar a abertura de setores não essenciais
enquanto a pandemia se agrava.
Vacina e alternativas
As centrais
enviaram um documento ao Congresso Nacional solicitando aos deputados e
senadores que aumentem o valor do auxílio emergencial para R$ 600,00 enquanto
durar a pandemia. Foi esse benefício nas mãos de milhões de famílias que ajudou
a economia, especialmente o comércio, a não ficar ainda pior.
Junto a isso,
precisamos exigir agilidade e amplitude da vacinação da população. Quanto mais
gente for vacinada, melhor para a vida e para a economia. É importante também que
os trabalhadores participem das discussões com empresários e poder público para
avançarmos em saídas boas para todo mundo.
Podemos também
estudar outras alternativas, como dividir horário de funcionamento do comércio
de rua e de shoppings, revezamento de turmas de trabalho, transporte nas ruas
para atender os trabalhadores após o encerramento das atividades e shoppings
congelarem ou reduzirem a cobrança do condomínio, entre outras.
Marcelo Bizerra é dirigente do
Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Miguel Pereira e Paty do Alferes,
diretor da CTB e presidente da ONG Reviva