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Há algum tempo os especialistas em mercado de trabalho alertam para o crescimento de oportunidades na área de tecnologia. A pandemia da covid-19 acelerou o processo, o "novo mercado de trabalho" chegou com tudo e trouxe diversas transformações. As principais são na forma das pessoas se comunicarem, estudarem e trabalharem.

Tamanha revolução digital colocou os profissionais de tecnologia em outro patamar, aumentou a importância de algumas profissões e até ocasionou o surgimento de outras novas. Com isso, notou-se que a maioria das profissões que tiveram ascensão no Brasil nos últimos anos está, de alguma forma, ligada à tecnologia, sejam elas na análise ou segurança de dados, no desenvolvimento, no marketing digital ou até mesmo nas vendas online. 

Para o futuro, a projeção é de mais crescimento. Segundo a Forbes, uma das mais conceituadas revistas de negócios e economia do mundo, estes profissionais estão entre os mais beneficiados entre as profissões que terão aumento no número de contratações em 2022. Desenvolvedores (back-end, front-end e full stack), analistas de dados, programadores e tech leads estão entre as profissões mais valorizadas para este ano.

Além do aumento na procura por profissionais de criação e gestão, também aparecem com muito destaque e estão cada vez mais valorizados os profissionais de segurança da informação. Os "pentesters", também conhecidos como "hackers do bem", têm ganhado cada vez mais espaço devido ao aumento da preocupação com a segurança dos dados e à necessidade de diminuição de chances de ataques aos sistemas das organizações.

Oportunidade de mudança de vida

A necessidade de transformação digital das empresas gerou urgência para a contratação dos profissionais de tecnologia e teve impacto direto na remuneração. Segundo a Forbes, em três anos um profissional pleno nas áreas de análise ou desenvolvimento pode ter salários de R$ 5 mil a R$ 14 mil. Já o salário de um Gerente de Segurança da Informação gira em torno de R$20 mil a R$33 mil.

Todo este cenário é favorável não só para novos profissionais, mas também para pessoas que pretendem se recolocar no mercado ou fazer uma transição na carreira. Existem inúmeros exemplos de pessoas que mudaram de profissão em busca de melhores salários e/ou condições melhores de trabalho, como o home-office. 

Sobram oportunidades, mas faltam profissionais

O único lado "negativo" de todo o crescimento na área de tecnologia é que ainda faltam profissionais capacitados para ocuparem os cargos. Ou seja, existem mais vagas disponíveis do que pessoas preparadas para preenchê-las. E a solução para esse problema está, claro, na educação. 

Um dos motivos da falta de mão de obra é a ausência de instituições preparadas para formá-las. Diferente de outras profissões mais tradicionais, na área de tecnologia o conhecimento necessário para se inserir no mercado é adquirido em cursos de curto e médio prazos, também conhecidos como imersões. São cursos específicos, com duração de 2 a 4 meses, que visam capacitar o profissional de forma rápida e objetiva para determinada área de atuação. 

Edtech Akoni forma profissionais para o setor por meio de "imersões" rápidas, tecnológicas e sem a necessidade de conhecimento prévio

Em Valença-RJ, foi criada recentemente a edtech Akoni, uma spin off da Fundação Educacional Dom André Arcoverde. A escola de tecnologia digital conecta educação, tecnologia, design e inovação, utilizando um método de ensino exclusivo e acessível a todos os públicos. Para isso, acompanhará tendências como o mercado de games, inteligência artificial, metaverso, ciência de dados e marketing digital, que se tornou fundamental como ferramenta de comunicação.

A Akoni atuará a nível nacional e trará conhecimento de diferentes lugares do mundo para os estudantes. A primeira turma da edtech já está acontecendo e 50 alunos de escolas públicas da região estão participando de uma imersão em desenvolvimento web, onde terão uma visão ampla de todos os processos de criação de uma aplicação completa para web, seja no front-end ou no back-end.

As próximas imersões já estão com pré-inscrições em aberto e atendem as demandas das áreas de: programação mobile, dados, games, design e criatividade. Para saber mais, acesse www.akoni.global

Foto: José Rogério Neto, reitor do UNIFAA, e Laion Fachini Manfroi, CEO da Akoni