Alerj aprova passe livre para pessoas com doenças crônicas ou deficiência
Segundo o novo projeto, a quantidade de passagens para as gratuidades concedidas será ilimitada para as pessoas com deficiência e respectivos acompanhantes
09/12/2022
Alerj
Edição 427
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A Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, nesta quarta-feira
(07/12), o Projeto de Lei 6.102/22, de autoria do deputado Carlos Minc (PSB),
que regulamenta os passes especiais de gratuidade do transporte coletivo
estadual para pessoas com doenças crônicas e com deficiência. O texto segue
para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-lo ou
vetá-lo.
A medida
complementa a Lei 3.650/01, que já assegura o passe livre. Segundo o novo
projeto, a quantidade de passagens para as gratuidades concedidas será
ilimitada para as pessoas com deficiência e respectivos acompanhantes, quando
estes forem necessários, e aos maiores de sessenta e cinco anos. O governo
deverá conceder no mínimo, sessenta passagens mensais para os portadores de
doenças crônicas renais, transplantados, hansenianos e pessoas vivendo com
HIV/Aids, que necessitem de tratamento continuado e do deslocamento para tratamento
de sua patologia, com respectivos acompanhantes, quando estes forem
necessários.
Já para pessoas
com as demais doenças crônicas, a quantidade de passagens será definida de
acordo com o laudo médico, emitido em formulário padrão da Secretaria de Estado
Transporte, pelos profissionais de saúde habilitados nas redes públicas
municipais, estadual ou federal, além das clínicas credenciadas pela Secretaria
de Estado de Saúde.
"O projeto de
lei em tela visa a atualizar a Lei Estadual 3650/2021 para garantir o pleno
cumprimento da lei, apresentando expressamente a gratuidade para pessoas com
determinadas doenças que ainda encontram dificuldade na obtenção do passe,
garantindo a isonomia de tratamento para pessoas com deficiência e ou doenças
crônicas que utilizam o passe livre nos transportes estaduais para o acesso a
tratamentos de saúde", declarou Minc.