Você tem 10 minutos pra me ar o "roscoff", senão eu grito...
O cara olhou para o relógio, bateu com o dedo em cima do vidro e foi curto e grosso: "você tem 10 minutos
25/09/2015
Pode isso, Arnaldo?!!
Edição 52
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O advogado viúvo, morava no Plante Café
e já passava dos 80 anos, tomava 26 comprimidos por dia, e apesar do Parkinson,
mas tinha uma saúde de ferro, não podia ver um rabo de saia que ficava todo
arrepiado querendo cruzar.
E para tomar conta do "rapaz"
tinha sempre um cuidador de dia, outro a noite e outro folguista. De vez em
quando o "rapaz" octogenário, trocava o dia pela noite, e aquela noite o
"rapaz" queria porque queria o "negócio" do cuidador. Tentou
convencer o rapaz do todas as maneiras... os argumentos foram inúmeros... "mas
só estamos nós dois aqui... ninguém vai saber..." dizia ele.
E o acompanhante se esquivando torcendo
para que o cara dormisse e esquecesse aquele desejo... Mas o advogado estava irredutível,
estava pra lá de obcecado, queria porque queria o "roscoff" do cuidador.
Lá pelas tantas, vendo que já estava quase
amanhecendo, o cara olhou para o relógio, bateu com o dedo em cima do vidro e foi
curto e grosso: "você tem 10 minutos para
me dar o roscoff, se não der eu começo a gritar" ...
Dito e feito, o cuidador que não
acreditou naquela história de que "ninguém
ia saber"... trancou o dito cujo e ficou quietinho fingindo que não era com
ele, e torcendo para a hora passar rápido e o plantão chegar ao fim...
O advogado vendo que "daquele mato não saia coelho" cumpriu a
promessa e começou a gritar. Nisso, o filho mais velho acorda com aquela
gritaria, foi ao quarto do pai, quando encontrou o cuidador com o "roscoff"
colado na parede do corredor.
Ele contou a história e foi uma
gargalhada só... o filho liberou o cuidador para ir mais cedo pra casa, porque
o próximo já estava chegando para rendê-lo e quando ele voltasse no outro
plantão, nosso octogenário já não lembraria de mais nada...
Pode
isso Arnaldo! Que situação...