Hoje a folha de pagamento da Prefeitura de Miguel Pereira vai diretamente para o setor bancário, para o bolso dos banqueiros, quando deveria estar indo para o comércio

Os servidores perderam seu poder de compra

 01/04/2016     Gestão Pública   
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Na edição de hoje abordamos um assunto de extrema gravidade e importância para toda cidade. Não é uma matéria contra esse ou aquele prefeito, mas é uma matéria que vai abordar o assunto - servidores públicos - sob o ponto de vista econômico.

Não é novidade para ninguém que a Prefeitura Municipal é o maior empregador da cidade. Seu peso na economia é enorme e até hoje, poucos prefeitos se deram conta disso. A Prefeitura pode ser (ou não) o maior indutor da economia, por isso, cada arrocho salarial; cada percentual tirado dos servidores; cada folha de pagamento mal feita, refletirá diretamente no combalido comércio de nossas cidades.

Hoje a folha de pagamento da Prefeitura de Miguel Pereira vai diretamente para o setor bancário, para o bolso dos banqueiros. Os servidores perderam seu poder de compra, e de empréstimo em empréstimo consignado, os servidores vão vivendo. Os prefeitos não entendem que se a Prefeitura é o maior empregador público da cidade, o comércio é o maior empregador privado, emprega centenas e centenas de comerciários, por isso um está atrelado ao outro, são as duas faces da mesma moeda.

Na edição de hoje, colocamos em uma mesma tabela quanto cada servidor está ganhando, quanto vai ganhar com os aumentos e quanto deveria estar ganhando desde janeiro desse ano. A diferença é estúpida. É de dar náuseas ver a covardia que a administração pública faz com os servidores que estão no início da tabela, é difícil ver o que eles passam para sobreviver.

Essa política salarial, baseada no arrocho do servidor público, já foi demonstrada que não funciona e por isso não serve para o Brasil, muito pelo contrário, recompor as perdas salariais injeta na economia da cidade milhões de reais, e isso chama-se distribuição de renda, são esses recursos que estão fazendo falta para que o comércio possa fazer sua parte, gerar emprego, renda e qualidade de vida aos nossos munícipes.

Nós precisamos de um gestor que seja estadista, pessoa que tenha tirocínio, que tenha habilidade e discernimento no que diz respeito às questões políticas, à administração do Município. Miguel Pereira procura um desse, e como eleição é necessariamente esperança, outubro está chegando e é hora de cada um pensar em quem vai colocar "dentro de casa".