1.250 servidores ficam sem UNIMED
Por causa de 34 mil reais da parte da Prefeitura de Miguel Pereira, e clínicas começam a desempregar
29/07/2016
Servidor Público
Edição 96
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Cerca de 1.250 servidores da Prefeitura tiveram o Plano de Saúde da
UNIMED suspenso nessa semana por falta de pagamento do reajuste. Nos últimos
quatro meses a Prefeitura vinha repassando apenas o valor principal sem o
reajuste de 68 mil reais, dos quais cabe a Prefeitura apenas 50%, cerca de 34
mil reais os outros 50% são de responsabilidade dos servidores, que segundo a
Associação dos Servidores, "os funcionários
já queriam que lançasse sua parte no reajuste, mas o Prefeito não autorizou".
Já o Prefeito, alega que precisa que a Câmara dos Vereadores aprove o
Projeto de Lei que acaba com as faixas de contribuição, onde a primeira faixa
salarial, hoje contribui com 10% do custo e pelo projeto do prefeito Cláudio
Valente terão que contribuir com 50% do custo do Plano de Saúde. Segundo a
Associação "dos 1.250 servidores, 450
estão na primeira faixa de contribuição e eles contribuem com cerca de 75 reais
e pelo projeto do Prefeito passaram para 120 reais, uma merendeira aposentada,
hoje contribui com 75 reais e se o Projeto do Prefeito for aprovado, ela
passará a contribuir com 360 reais, muitos vão desistir do Plano de Saúde e
sobrecarregará a Secretaria de Saúde que já tem uma enorme demanda da população,
um dos casos atendidos pela Unimed, é de um servidor que faz tratamento contra
um câncer e só a medicação que a Unimed dá custa mais de 8 mil reais por mês,
quem vai atender? ".
Com a suspensão do Plano de Saúde por falta de pagamento, várias
clínicas já estão dispensando profissionais e cancelando toda marcação do mês,
como por exemplo clínicas de fisioterapia e exames cardiológicos.
Segundo alguns vereadores que foram ouvidos pelo Jornal Regional "esse Projeto de Lei não passa, porque não
atende os servidores, não resolve o problema da Prefeitura e já está gerando
desemprego na cidade" disse um dos vereadores.