Câmara Municipal de Vassouras aprova novos salários para Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores e Secretários para novos mandatos

Em meio a maior crise econômica e política, Vereadores de Vassouras aumentam os salários em mais de 100%

 02/09/2016     Política Municipal      Edição 101
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A Câmara de Vereadores de Vassouras votou os novos salários que irão vigorar a partir de janeiro de 2017 para Prefeito, Vice e Secretários, além dos próprios proventos que  passarão a R$ 7.500,00 por mês. O salário do Prefeito estará fixado em R$ 15 mil reais, enquanto o do Vice será estabelecido em R$ 10 mil mensais. Os novos Secretários receberão salários de R$ 8.500,00 por mês trabalhado.

A Câmara de Vassouras ainda conta com assessores para vereador, além dos funcionários da casa, que somam um total de 80 servidores. Cada Vereador em viagem a Brasília com passagens pagas de ida e volta de avião, recebe diárias de cerca de R$ 3.185,00 cada, como consta nos balancetes publicados. Vale lembrar que os parlamentares pernoitam na capital, onde, segundo informações, vão em busca de emendas e outros recursos para o município. A Câmara conta com sessões ordinárias nas segundas e quartas-feiras, normalmente, das 18 às 19 horas.

Atualmente, os Vereadores recebem R$ 3.500,00 e passarão a receber R$ 7.500,00 em 2017 e o próximo Prefeito, que recebe atualmente R$ 10.000,00 passará a receber R$ 15.000,00.

Com a arrecadação caindo todos os meses, e o repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) também, foi realizada sessão para tratar do aumento dos salários para o próximo mandato. Os vereadores de Vassouras, no centro-sul do estado do Rio, elevaram os salários em mais de 100%. Os Vereadores que se elegerão em outubro vão passar de R$ 3,5 mil reais para R$ 7,5 mil reais a partir de 2017. O próximo Prefeito passará dos atuais R$ 10 mil reais para R$ 15 mil reais por mês.

O aumento salarial ocorre no momento em que o Brasil, os estados e o Rio de Janeiro vivem a maior crise econômica e política de sua história. O presidente da Câmara, Marcos Damasceno, disse durante a sessão que o aumento é apenas uma "correção salarial" e que a votação do subsídio obedece aos critérios legais. Curiosamente, a votação do aumento salarial não constava na pauta da sessão. Nos bastidores, os Vereadores chegaram discutir a implantação do 13º salário em favor deles próprios, mas a proposta não chegou a ser levada a votação.