Na entrevista, vereador Marcos Magalhães presta contas de seu mandato

?Nunca vivi de política, mas sempre me preocupei e lutei por um projeto de desenvolvimento econômico e social para a nossa região,? disse Marquinho Magalhães.

 06/01/2017     Entrevista   
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“Nunca vivi de política, mas sempre me preocupei e lutei por um projeto de desenvolvimento econômico e social para a nossa região,” disse Marquinho Magalhães. Na Câmara, a sua rotina era rígida; durante a manhã era no gabinete e de tarde, nos bairros. Assim tem sido a rotina do professor de Gestão Pública, Marcos Magalhães, que  mesmo faltando poucos dias para o término de seu mandato de vereador não diminui o ritmo, e continua prestando contas da sua gestão.  Em entrevista, o vereador, recordista de leis, fala do livro que está escrevendo, de outros projetos para 2017, e afirma que não deixará a vida pública,  e que continuará com suas ações em prol do Município.

1-  Ao longo de seu mandato, você se destacou na criação de diversas leis no Município. Entretanto, não obteve êxito nas urnas. Valeu apena?

Parafraseando Eduardo Paes, afirmo que perder a eleição é algo pedagógico. Não se pode achar que vai ganhar sempre. O sentimento não é de derrota, mas sim, de quem cumpriu mais um passo na sua vida pública. Fui o recordista em leis desta Legislatura, que transformaram para melhor a vida das pessoas. Combati o bom combate, cumpri minha missão e guardei a fé. E valeu muito a pena. Não vivo de um projeto eleitoral, mas de um projeto de colaboração com o desenvolvimento da nossa região. E deixamos um importante legado, seja através do QueIsso Aí, Bloco de Carnaval que fundei e virou referência Cultural do Estado, durante o período como presidente do Miguel Pereira Atlético Clube, ou em nosso mandato legislativo.

2-Você tem realizado a prestação de contas do seu mandato. Das ações realizadas, quais você considera mais importante?

Na Cultura, o  Projeto Prata da Casa revelou e gerou oportunidades aos artistas locais. Também tive a satisfação de criar os Projetos Lona e Viradão Cultural e participar da elaboração  do Plano e do Conselho Municipal de Cultura. Realizei o Projeto 1°Emprego Miguelense, incentivando oportunidades de emprego para jovens. Idealizei Projeto visando garantir transporte universitário, sou autor das  Leis de Combate ao Racismo, de Incentivo aos Atletas, da Meia Entrada para professores em eventos culturais, e do Projeto visando garantir gratificação para professores com Mestrado e Doutorado. Também considero, que foi importante, no exercício da minha função na sociedade civil, como Presidente do Miguel Pereira Atlético Clube, poder abrir o Clube à população, ampliar o número de associados e realizar atividades esportivas e sociais, além de inédito convênio com a Associação dos Servidores, dando descontos para funcionários públicos do Município.

3-Crise econômica, instabilidade política e a população descrente com a classe política. Com tudo isso, dá para fazer a projeção de um cenário eleitoral para as próximas eleições?

Cada eleição é uma eleição. Não dá para prever, e no processo eleitoral  já vimos casos inusitados. FHC perdeu para prefeito de SãoPaulo, mas virou Presidente da República. Saturnino Braga perdeu para vereador, mas se elegeu Senador da República. É o momento. Dois meses após a eleição, já vemos pessoas que hoje votariam diferente; já tem gente arrependida(rs.) O tempo dirá o que será. Mas, realmente, o ano de 2017 será um ano difícil, e por isso, é hora de deixar as diferenças eleitorais e partidárias de lado. Na política, não se olha pelo retrovisor.       É hora de olhar pra frente, torcendo, fiscalizando, cobrando e colaborando com o sucesso dos governantes eleitos, que também será o nosso sucesso. 

4- Quais os Projetos para 2017?

O primeiro já está acontecendo. Estou escrevendo meu 1° livro, cujo título será "Pratada Casa: O dia em que a Cultura venceu.". Nele falo das ações culturais realizadas. Vou poder me dedicar mais aos estudos; tenho que terminar minha graduação em Direito... Iniciar meu Mestrado. Afinal, não deixarei a vida pública. Pretendo estar ainda mais capacitado, para continuar fazendo a minha parte, agora através daURE(União Regional de Estudantes) e da FADEMP (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento de Miguel Pereira), entidades que fundei junto com meus companheiros, e que serão importantes espaços de protagonismo do cidadão comum, em colaboração à nossa região.