A Levitação

Nas culturas pré-históricas, na Idade de Ouro, na Idade de Prata, na Idade de Bronze e mesmo na atual Idade de Ferro, sempre existiu a Levitação - os homens tinham o poder de voar!

 09/06/2017     Livro      Edição 141
Compartilhe:       

Nas culturas pré-históricas, na Idade de Ouro, na Idade de Prata, na Idade de Bronze e mesmo na atual Idade de Ferro, sempre existiu a Levitação - os homens tinham o poder de voar! No Egito o verdadeiro sacerdote elevava-se no espaço quando desejava; os heróis do Ramayana, da Idade de Bronze, também sabiam voar; os Lamas do Tibete voavam; muitos monges, iogues e santos da Índia Levitavam; no Templo de Diana existia um cupido de ferro que se mantinha suspenso no ar sem tocar em nada; o Cristo andou sobre as águas; Simão, o Mago, levantou voo diante de Nero, do alto do Capitólio; as relíquias de Maomé, dentro de um cofre, mantinham-se no teto da Mesquita de Medina sem nada que o segurasse; São José de Copertino (século XVII) além de voar carregava passageiros e bagagens; São Domingos de Jesus abandonou o solo em Madrid na presença do rei Filipe II - ficou suspenso no ar! E Santa Teresa de Ávila elevou-se várias vezes em êxtase no espaço diante das Carmelitas do seu convento.

Também foi vista com João da Cruz a planar em êxtase! Ela dizia: "o êxtase surge como um choque rápido e brusco antes que possamos reagir e defendermo-nos de qualquer forma. Vemo-lo e sentimo-lo como uma nuvem ou uma águia robusta que levanta voo a caminho do Céu e nos transporta sobre as suas asas... Isto é de tal forma assustador que muitas vezes tentei resistir, sobretudo quando o êxtase se produzia em público... Por vezes, à custa de enormes esforços, sentia-me capaz de opor uma certa resistência, mas em seguida ficava exausta como se tivesse lutado contra um poderoso gigante. Outras vezes, todos os meus esforços eram vãos; a minha alma era arrastada e, quase sempre, com ela a minha cabeça... e por vezes todo o meu corpo também, a tal ponto que era levantada da terra". 

(24) 2484-1361  |  Manuel Ribeiro Barbosa