Miguel Pereira ilumina 31 Lojas Americanas no Rio e 30 farmácias Nossa Drogaria em Duque de Caxias

Gera Energia Brasil investe no município nas usinas Anzol e Bambu, que voltaram a gerar energia no Rio Santana, Miguel Pereira, e evitarão a emissão de mais de 920 toneladas de CO2 por ano.

 16/06/2018     Desenvolvimento   
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A adoção das energias renováveis é tendência mundial e grandes empresas, como Apple e Google, já possuem todo seu consumo proveniente de energias renováveis. Esse movimento vem crescendo no Brasil, e Miguel Pereira já é uma das pioneiras no estado do Rio de Janeiro a fortalecer essa tendência. Todas as lojas da Nossa Drogaria são alimentadas pela energia das Usinas CGH Anzol e CGH Bambu, que ficam em Vera Cruz. A Lojas Americanas foi a primeira empresa a realizar essa modalidade de contratação de energia no Rio de Janeiro e está com plano nacional de contratação de energia renovável em todos os estados do país. Assim, as 31 Lojas Americanas do Rio de Janeiro são abastecidas pela CGH Bambu, em Vera Cruz, Miguel Pereira. Já a Nossa Drogaria, de Duque de Caxias, tem 100% de suas lojas abastecidas pela CGH Anzol.

As usinas hidrelétricas Bambu e Anzol, que ficam em Vera Cruz, Miguel Pereira, voltaram a operar gerando energia elétrica. No passado, elas tiraram Miguel Pereira e Paty do Alferes literalmente das trevas; as casas e ruas conviviam com incômodos lampiões de carbureto ou querosene, Miguel Pereira e Paty do Alferes não dispunham de energia elétrica. Foram as usinas dos dois municípios que colocaram as cidades no primeiro mundo, chegando a fornecer energia à cidade de Petrópolis e parte da Baixada Fluminense.

Muito tempo se passou, o Brasil se eletrificou, megas usinas hidrelétricas foram construídas e o sistema elétrico nacional foi interligado, fazendo com que as mini e pequenas usinas, agora chamadas de CGH (Central Geradora Hidrelétrica), como as de Miguel Pereira e Paty, perdessem força no cenário econômico de geração de energia, e foram paulatinamente abandonadas.

Entretanto, o país cresceu, as mega usinas deixaram de ser construídas e em 2001/2002 veio o primeiro apagão. Usinas termoelétricas foram construídas a toque de caixa, alimentadas por óleo diesel, carvão ou gás natural.

Iniciou-se o governo Lula/Dilma e novas fontes de geração de energia foram incentivadas, como fotovoltaica e energia eólica. Novos parques de geração surgiram no Brasil, assim como as pequenas usinas hidrelétricas passaram a ter valor, uma vez que estão ao lado dos consumidores, não necessitando de longas e caras linhas de transmissão; então surgiu a micro e a minigeração, que é um sistema de geração de energia direcionada. Esse sistema já existe há anos no mundo; no Havaí, por exemplo, chegou até a ser proibida por excesso de geração. No Brasil, foi criado, em 2012, no governo Lula/Dilma Rousseff. Ele consiste no uso de geração de energia a partir de fontes renováveis próximas ou no local de consumo, reduzindo a necessidade de energia da distribuidora e podendo contar com uma fonte mais barata.

Micro e Minigeração Distribuídas

Desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, e inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. Trata-se da micro e da minigeração distribuídas de energia elétrica, inovações que podem aliar economia financeira, consciência socioambiental e autossustentabilidade.

Os estímulos à geração distribuída se justificam pelos potenciais benefícios que a modalidade pode proporcionar ao sistema elétrico nacional. Entre eles estão: o adiamento de investimentos em expansão dos sistemas de transmissão e distribuição, o baixo impacto ambiental, a redução no carregamento das redes, a minimização das perdas e a diversificação da matriz energética.

Crédito de energia

Quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. De acordo com as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses, sendo que eles podem também ser usados para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local, desde que na área de atendimento de uma mesma distribuidora, no nosso caso, a Light. Esse tipo de utilização dos créditos foi denominado ?autoconsumo remoto?. Em Paty do Alferes, por exemplo, o casal Isolina e Joseph Green mora em Avelar, gera energia através de placas fotovoltaicas, abate sua conta e, ainda, vão abater 20% da conta da Light da mãe de Isolina, que mora em outra rua.