Prefeito tira do papel Condomínio Industrial e traz duas novas empresas para gerar empregos
"Estou muito feliz com mais essa promessa cumprida" André Português
14/12/2018
Desenvolvimento
Compartilhe:
O Condomínio Industrial de Miguel Pereira começou a
ser criado em 2006 com sua desapropriação.
Em 2008 teve sua pedra fundamental colocada, mas nenhum dos governos municipais
conseguiu tirar do papel. Porém, em dezembro de 2018, 12 anos após a desapropriação,
ele vai enfim ter destinação adequada e dentro dos critérios do município, que
tem o 3º melhor clima do mundo.
O prefeito André Português e os empresários Raul
Barrozo e Rogério Oliveira, sócios da Ampèria,
assinaram contrato de concessão da área, localizada no Condomínio Industrial de
Miguel Pereira, por 20 anos, renováveis por mais 20, para a instalação de usina
solar fotovoltaica; na verdade, serão duas usinas na mesma área.
A Ampèria,
que já possui investimento na cidade e é proprietária da CGH Santa Branca, trabalha
para ampliar negócios na área de energia solar, e em especial em Miguel Pereira,
tendo como foco a geração distribuída. Os novos investimentos na cidade podem
chegar na ordem de 40 milhões de reais em um ano, 8 milhões na primeira fase,
na montagem da 1ª Usina Solar Fotovoltaica (Usina Brisa), e o restante na
segunda fase, com a 2ª Usina Sambaquis.
As projeções não têm dúvidas em apontar o
crescimento acelerado da geração solar fotovoltaica no mercado mundial. Com
foco na expansão da fonte no país, a Ampèria,
empresa comercializadora e geradora de energia renovável, também aposta no
potencial de negócios que esse segmento pode gerar. Por essa razão, está
investindo em duas usinas de geração fotovoltaica no município de Miguel
Pereira, no estado do Rio de Janeiro.
As usinas Brisas (1ª fase) e Sambaquis (2ª fase) serão
implantadas com uma potência instalada inicial de 1.500 kW, o equivalente a
cerca de 2.000 residências. As duas usinas juntas irão gerar 3.000.000 kWh em
um ano, com a instalação de mais de 4.500 placas de geração fotovoltaica. A
energia produzida tem como destino o segmento de geração distribuída, um
caminho natural para a expansão do mercado da Ampèria. Com parque gerador próprio, a Ampèria conta com um forte diferencial competitivo, tendo condições
de oferecer aos clientes contratos mais flexíveis, com melhores condições de
preço e de prazo.
No caso da geração solar fotovoltaica, a
expectativa é que ela tenha um forte crescimento nos próximos anos. A previsão
da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) é que esse tipo de fonte de
energia atinja, até o final do ano, uma base instalada de 2,5 mil MW.
Segundo números da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) de outubro, atualmente 2.257 usinas solares fotovoltaicas
estão em operação, com 1,5 mil MW instalados, o que representa apenas
0,87% da capacidade do país. Outros 29 projetos estão em construção, com
800 MW, e 52 foram outorgados, com 1,4 mil MW.
Segundo o prefeito André Português, ?o projeto vai colaborar com
o crescimento da cidade já que destinaremos a preferência aos consumidores de
energia do município. Estou muito feliz em dar uma destinação adequada e
correta ao Condomínio Industrial, contribuindo para geração de energia limpa e
ecologicamente correta, bastante afinada com o perfil de nossa cidade, que é o
terceiro melhor clima do mundo?.
"Depois de vários convites do prefeito André Português para investirmos
na cidade, finalmente esse dia chegou, estamos utilizando o que há de mais
moderno nessa nova usina de Miguel Pereira, inclusive com controle feito no
local e de forma assistida por dados enviados via satélite em tempo real para
nossa sede no Centro do Rio. Estamos tendo total apoio do prefeito e queremos
que essa parceria continue por muitos anos?, disse Romulo Boaventura da Ampèria.
Sobre a Ampèria
Com 10 anos de mercado, a Ampèria atua nos segmentos de comercialização e geração de energia
renovável. A empresa conta com 100 MW em fase de projetos, em instalação e em
operação. O portfólio é formado por usinas eólicas (71,4 MW), solares fotovoltaicas
(15 MW), oito centrais geradoras de hidroeletricidade (CGHs - 11,6 MW) e a
biogás (2 MW). A Ampèria também atua
nos segmentos de eficiência energética e gestão da iluminação pública,
oferecendo ao mercado uma série de serviços e soluções.