Respeito aos clientes, aos comerciários e ao meio ambiente
Algo que é bom não pode gerar conflitos entre clientes e comerciários. Isso
23/08/2019
Luta sindical
Edição 256
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Ninguém tem dúvida de que precisamos preservar o meio
ambiente para termos uma vida com mais qualidade e garantirmos o futuro das
novas gerações. A Lei Estadual nº 8.006/18 buscou isso ao determinar que os
supermercados do Rio substituíssem as sacolas plásticas pelas sacolas
biodegradáveis. Entretanto, é fundamental um tempo para empresas, clientes,
quem opera o caixa e empacotadores se adaptarem. Por ser algo novo, é
importante a compreensão de todo mundo.
Algo que é bom não pode gerar conflitos entre clientes e
comerciários. Isso porque tem supermercados que fornecem duas sacolas, mas
cobram a partir da terceira. Como o material se mostra mais frágil, tem-se a
necessidade de colocar uma sacola dentro de outra.
O problema
No final, o cliente se irrita porque tem que pagar pelas
sacolas e acaba descontando nos trabalhadores, inclusive com agressões verbais,
segundo informações apuradas pelo Sindicato dos Comerciários. As empresas não
podem colocar mais essa conta no bolso da população que compra, todo dia, nos
supermercados. Temos o exemplo de uma grande rede com lojas em Paty do Alferes
que produz a maioria dos itens comercializados e poderia, sim, não cobrar as
sacolas.
Por sua vez, os clientes precisam compreender que os
comerciários apenas cumprem as determinações das empresas. Nosso desafio é
encontrar uma solução boa para todos, garantindo respeito ao meio ambiente, aos
clientes e aos trabalhadores. Por isso, promoveremos um debate para aprimorar a
lei entre entidades, empresários, comerciários, consumidores e representantes
do governo e das prefeituras dos dois municípios.
Vale lembrar que
sacolas biodegradáveis demoram apenas 18 meses para se decompor e não deixam
nenhum resíduo prejudicial ao meio ambiente, enquanto as plásticas levam cerca
de 100 anos e causam grandes estragos ao planeta e à vida das pessoas e dos animais.