Irmã Dulce, um exemplo de amor
Nos movimentos da Igreja, pude presenciar o legado deixado pelas obras de amor e caridade inúmeras vezes.
25/10/2019
Religiosidade
Edição 265
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Sou católico e baiano de Salvador e confesso que me
causou muita emoção e respeito os reconhecimentos dos feitos da irmã Dulce,
agora Santa Dulce dos Pobres.
Nos movimentos da Igreja, pude presenciar o legado
deixado pelas obras de amor e caridade inúmeras vezes. Testemunhei fatos e vi
nas obras sociais de Irmã Dulce pessoas de todos os lugares chegando em
milhares após se ajoelharem e chorarem perante as dificuldades apresentadas
pela vida.
Ali observei o acolhimento daqueles que, após pensarem
não haver mais saída para os seus problemas, lembravam-se que existem pessoas
capazes de cuidar deles em qualquer circunstância.
Muitas desesperanças viraram passado para muitos que ali
foram curados e acolhidos com muito carinho. Presenciei no semblante de muitos
a gratidão eterna, pois ali nunca foram deixados no frio da solidão ou
abandonadas à própria sorte.
Tive o privilégio de ver a esperança e o amor que estavam
faltando na vida de muitos refletindo-se nas faces de crianças, jovens, adultos
e idosos.
Aqui fica
humildemente meu respeito, reconhecimento e testemunho pelas ações daquela que
em vida foi um exemplo de amor ao próximo e, mesmo após a sua volta para a Pátria
Celestial, deixou seu brilhante legado de acolhimento, devolvendo a esperança
aos desesperançados.
Que o exemplo de Santa Dulce para os católicos possa ser
copiado e se materialize em ações pelas demais doutrinas religiosas.
Independente da crença, o que importa mesmo é o amor
incondicional ao próximo.
Que assim seja, Irmã Dulce. Presente!
Marcelo Bizerra é dirigente do
Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Miguel Pereira e Paty do Alferes.