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Há alguns anos, os poderes Executivo e Legislativo de Vassouras vêm trabalhando para reescrever a trágica história de seu passado escravista. Vassouras chegou a ter quatro vezes mais homens escravizados do que homens livres.

Em 2018, a promessa de um museu

Esse primeiro passo foi dado em 2018 com a visita do cônsul-geral da Angola no Rio de Janeiro, Rosário Gustavo Ferreira de Ceita, que foi ao município de Vassouras. Na ocasião, foi divulgado que o município havia decidido criar um museu para narrar a história do povo angolano que viveu escravizado em Vassouras pelos Barões do Café no século XIX. Essa visita foi coberta pelo Jornal Regional na edição 0192 de 01/06/18.

Vereador Sandro Delgado

Na ocasião, o vereador Sandro Delgado criou, no âmbito do Poder Legislativo municipal, a Comenda Manoel Congo e Marianna Crioula para ser concedida aos que de alguma forma contribuem para a luta contra a discriminação do negro no Brasil.

Vereadora Rosi Farias

Marianna Crioula, que ao lado de Manuel Congo liderou uma das maiores revoltas promovidas por pessoas escravizadas no estado do Rio, será homenageada pela Câmara Municipal de Vassouras, onde uma sala será batizada com o nome da heroína. Um evento para o lançamento do espaço está previsto para o próximo dia 14. Rosi Farias (DEM), vereadora e vice-prefeita eleita nas eleições de novembro, está envolvida na organização.