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Enquanto a Europa toma novas medidas duras para enfrentar a segunda onda da pandemia do coronavírus, no Brasil as pessoas acham que está tudo normal. É o que se vê com aglomerações em praias e festas, além de muita gente que não está usando máscara.

A responsabilidade é de toda a sociedade. Poderes públicos devem garantir as condições para proteger a população, com leitos médicos disponíveis e testagem em massa. Assim, é lamentável o governo federal deixar em estoque quase 7 milhões de testes que perderão validade agora. Governos estaduais e prefeituras precisam fazer um plano alinhado com medidas firmes para conter o crescimento do número de infectados e mortos.

Segundo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de 27/11, "Há aumento no número de casos e de óbitos por COVID-19 em alguns estados e municípios. A taxa de incidência, já em níveis altos, voltou a subir. Isso refletiu na elevação da taxa de ocupação de leitos UTI para o tratamento da doença. A tendência é de piora do cenário geral: Amazonas (86%), Espírito Santo (85,1%), Bahia (61,1%), Minas Gerais (64,5%), Rio de Janeiro (70%) e Santa Catarina (78,6%)".

O Rio de Janeiro está entre os estados com taxas de mortalidade por COVID-19 mais elevadas, ao lado do Amapá, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. "Somada à elevação dos indicadores de casos e óbitos, o Rio apresentou piora expressiva da taxa de letalidade (6,4%), enquanto outros estados apresentam taxa de 2%", diz o boletim. 

Para os pesquisadores, é importante testes e identificação ativa de casos e contatos, isolamento dos casos, quarentena dos contatos e distanciamento social. Mas, a população também tem sua responsabilidade, especialmente os jovens. O problema não passou! Até chegar a vacina, temos que evitar aglomerações, sempre usar máscara  se tivermos que sair, usar álcool em gel e manter distância segura quando tiver em locais com outras pessoas. Todos pela vida!

- Marcelo Bizerra é dirigente licenciado do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, Miguel Pereira e Paty do Alferes e presidente da ONG Reviva