Estado do Rio atinge marca de 100 Reservas Particulares do Patrimônio Natural
Criadas para proteger os resquícios de Mata Atlântica no território fluminense, as unidades de conservação correspondem a mais de 8,4 mil hectares de floresta
13/08/2021
Meio Ambiente
Edição 358
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O Rio atingiu a marca de 100
Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), reconhecidas pelo Instituto
Estadual do Ambiente (Inea) neste fim de semana. Criadas para proteger os
resquícios de Mata Atlântica no território fluminense, as unidades de
conservação correspondem a mais de 8,4 mil hectares de floresta.
O Inea alcançou a marca de 100
RPPNs com o reconhecimento de mais duas reservas em Varre-Sai, no Noroeste
fluminense. A 99ª é a RPPN Pelegrini, que tem área de 3,8 hectares, e que
integra o Sítio Santo Antônio. Já a 100ª é a RPPN Velho Moinho, de 4,5
hectares.
"A 100ª RPPN do Estado do Rio de
Janeiro simboliza o sucesso do trabalho do Inea e da estratégia da Secretaria
do Ambiente e Sustentabilidade em manter nossas florestas, bens públicos e
nosso patrimônio natural, em parceria com a população", comemora o secretário
Thiago Pampolha.
Criadas em propriedades privadas,
são permitidas nas RPPN atividades de educação ambiental, turismo e
pesquisa científica. Elas são criadas voluntariamente por iniciativa de
seus proprietários e averbadas junto ao Registro Geral de Imóveis, o que faz
com que o reconhecimento delas seja permanente.
"Esses paraísos preservados estão
avançando pelo Estado do Rio graças ao empenho do instituto em engajar os
proprietários de terras na preservação da Mata Atlântica e difundir a
importância de multiplicar esse tipo de unidade de conservação em prol da
biodiversidade", avalia o presidente do Inea, Philipe Camepello.
Silva Jardim conta com 10
reservas que somam 133,9 hectares de área protegida; Varre-Sai, com oito
reservas que somam 125,6 hectares; Santa Maria Madalena, com sete reservas,
abrangendo 127,7 hectares; e Teresópolis, com sete reservas que englobam 117,94
hectares de Mata Atlântica.