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Arnaldo...

Foi a gota d'água. Nosso amigo, engenheiro, funcionário de carreira do Ministério das Minas e Energias, pós-graduado nos EUA, trabalhava na Eletrobrás no Rio de Janeiro.

Na gestão da ministra Dilma Rousseff, ele assumiu, no ministério, um cargo de alto escalão. Dilma, mulher exigente, trabalha 24 horas por dia - uma verdadeira workaholic (pessoa viciada em trabalho).

Além das longas e inúmeras reuniões estafantes no ministério que entravam noite adentro, ela ligava com muita frequência para o subordinado, não tinha hora: era dia, noite, madrugada, sábado, domingo, feriado; afinal, era o ritmo dela - chefe é chefe.

Certo dia, estafado no hotel, o engenheiro pediu um prato leve. A sopa chegou, ele recostou na cama, mas dormiu. O celular toca. Era Dilma! O engenheiro acorda sem saber onde está (no rio ou em Brasília). Esqueceu que tinha sopa no colo e, claro, derramou na cama toda - uma lambança.

Foi a gota d'água. Pediu o boné e voltou para o Rio. Dilma perdeu um quadro qualificadíssimo e a família ganhou o pai e o marido de volta.

Pode isso, Arnaldo!?!