Tribunal de Justiça compra prédio municipal e ainda fortalece o caixa da Prefeitura de Paty
Prefeito Juninho Bernardes assinou a escritura junto ao presidente do Tribunal de Justiça do estado
27/01/2023
Justiça
Edição 434
Compartilhe:
O Tribunal de Justiça do Estado do
Rio de Janeiro (TJ-RJ) efetuou a compra do prédio do Fórum, que pertencia ao
município, na quarta (25). Participaram da cerimônia de outorga
da escritura o presidente do TJ, desembargador Dr. Henrique Carlos de Andrade
Figueira, o prefeito Juninho Bernardes, o juiz titular da Comarca de Paty, Dr.
Pedro Campos Freitas, a Dra. Ticiana Pires, tabeliã do Cartório de Paty,
representantes do judiciário, a promotora local, defensora, procuradores,
secretários municipais e representantes da sociedade civil.
O motivo da aquisição é a escassez de
prédios aptos a receber a estrutura judicial de primeira instância na parte
central do município. A atual construção foi considerada adequada às
necessidades do tribunal.
Prefeito
Durante o evento, o prefeito Juninho
falou da importância da venda para o município: "Este, sem dúvida, é um momento de muita felicidade para Paty do Alferes
e para o nosso governo: estamos afastando de vez o fantasma de não ter
uma comarca na cidade. Reafirmo o compromisso que instituí na primeira
audiência com o desembargador, de que o dinheiro da venda será investido na aquisição de outros prédios em que
pagamos aluguel. A prefeitura gasta, hoje, inclusive,
um valor
significativo do seu orçamento com aluguéis. Há 23 anos a justiça
funcionava aqui sem pagar aluguel e se não fosse a venda, provavelmente
continuaríamos sem receber este recurso", explica.
O prefeito ainda acenou aos que
ajudaram na consolidação deste importante momento para o município: "Agradeço ao desembargador Henrique, à Dra.
Ticiana do Cartório de Paty, ao procurador Marcelo Mourão, que, sem sua
participação, tudo isso não tinha acontecido, ao meu pai, Eurico Júnior, que
nos ajudou a fazer este pleito, à nossa Câmara, ao Dr. Pedro Ivo da Costa, que
adquiriu o terreno na época, com a ajuda da tia Judith, mãe do nosso ministro
Barroso, na negociação. Os investimentos que podemos fazer com esse dinheiro serão
importantes para tirar despesas fixas do município e investir no crescimento da
cidade. Este é mais um marco na história de Paty, do qual me orgulho muito em
fazer parte", finalizou.
Presidente do Tribunal de Justiça
Encerrando a solenidade, o
desembargador Henrique Figueira falou sobre o papel da justiça na sociedade:
"Acho
muito importante a colaboração do Tribunal com o município. Estivemos aqui na
casa deles durante todo esse tempo [anos]. É uma questão de cooperação e de
gratidão também. Nós agradecemos muito o esforço, o trabalho e o empenho do
prefeito de estar conosco sempre trabalhando em prol da Justiça e de toda a
sociedade. Podemos comemorar também que esse ano a comarca voltou a ter um juiz
titular. Nós precisamos
sempre, enquanto poder do Estado, saber do que a população precisa. O poder
judiciário somente tem valia quando em parceria com o executivo e o
legislativo. A comarca continuará perene. Nós, magistrados, temos o dever de
cuidar muito bem de cada uma, que é onde o juiz está mais próximo da sociedade.
É uma honra estar aqui em uma missão que reputo da mais alta importância, e um
dos últimos atos da minha gestão, que se encerra semana que vem. Posso dizer,
sem falsa modéstia, que é um encerramento com chave de ouro!",
destacou o presidente.
Juiz da Comarca de Paty do Alferes
O juiz Pedro Campos de Azevedo
Freitas se tornou titular do Fórum de Paty do Alferes no dia 1º de 2023.
Aprovado no último concurso da Magistratura, ele tomou posse em maio do ano
passado, fez curso de formação na capital e foi designado como juiz substituto
para a comarca em outubro. O magistrado comemorou a iniciativa.
"É uma honra fazer parte desse
momento como juiz titular de Paty do Alferes no dia de celebração pela compra
do prédio no local onde o tribunal já tem Fórum em funcionamento no imóvel que
era do município. A compra vai evitar transtornos com mudança ou possível
paralisação parcial dos trabalhos, tendo em vista que seria necessário mudar
tanto material humano de lugar quanto o sistema eletrônico já instalado",
observou.