Eu parei em frente ao portão...
Quando a vida é liberdade e música...
04/11/2023
Marcelo Mourão
Edição 473
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Em um cenário de emoções complexas e encontros, o sentimento dividido se
desenrola como um drama romântico de tirar o fôlego. Duas almas ardentes presas
na teia da paixão, ansiando por um momento mágico que desafie as convenções.
Em uma noite de segredos compartilhados e olhares furtivos, eles se
encontram às escondidas em frente ao portão que separa o mundo real daquele
onde vivem sua história proibida. É um encontro que transcende o tempo e o
espaço, um instante mágico em que as barreiras desaparecem.
Nesse momento passageiro, mas que dura uma eternidade, eles descobrem um
sentimento puro e ingênuo, uma paixão que ilumina suas vidas com a intensidade
de mil estrelas. É como se estivessem vivendo um sonho, um sonho de viagem a
bordo de um carro antigo, um Opala, que os transporta para momentos de liberdade
inesquecíveis.
No entanto, enquanto o vento sopra pelos cabelos e as estradas se
desenrolam diante deles, percebem que a verdadeira liberdade nunca é externa,
mas sim interna. Ela reside na capacidade de compartilhar momentos genuínos,
legítimos, sentimentos profundos e sonhos ousados, mesmo que entre duas pessoas
que enfrentam obstáculos insuperáveis.
Nesse sentimento dividido, eles encontram a coragem de desafiar o mundo,
abraçando a liberdade interior que os liga de maneira diferente.
Mesmo que a sociedade os condene, eles sabem que o sentimento que
compartilham é a verdadeira essência da liberdade, a mais preciosa de todas,
que nenhum portão ou barreira pode conter.
Mesmo assim, eu parei em frente ao portão...